terça-feira, 17 de abril de 2012

Globo instala a CPI do Dirceu


O jornal nacional cansou de incriminar o Agnello – clique aqui para ler “Quantos Agnellos vale um Dirceu”.
Agora, o jornal nacional do Ali Kamel se concentra na Delta.
Por que?
Porque a Delta é maior empreiteira do PAC.
Logo, no PAC tem…
Como a Dilma é a mãe do PAC, no PAC tem…
Os grampos do jn não tem os 200 grampos do “repórter” do detrito de maré baixa com o Carlinhos Cachoeira.
Os grampos do jn não tem o Ernani de Paula, que melou o mensalão na TV Record.
Os grampos do jn não tem o tucano Perillo, esse santinho.
Os grampos do jn não esclarecem o grampo sem áudio do Demóstenes.
Nem por que o brindeiro Gurgel se sentou em cima da investigação do Cachoeira.
Ou por que o Ministro Peluso também demorou tanto a cuidar do problema.
Ou o Ministro Gilmar…
Os grampos do jn não ouviram falar no deputado Leréia, que, zelosamente, dá a noticia da morte da mãe do Cachoeira.
Claro: o Demóstenes ainda edita a Veja (e, portanto, o jornal nacional (*)).
Os grampos do jn agora instalaram a CPI do Dirceu.
O jornalismo da Globo e do Ali Kamel chegou aonde queria chegar: abafa o Demóstenes e pendura o Dirceu (Lula, Dilma) no poste.
Como diz o Marcos Coimbra, que melou o mensalão, na CartaCapital: eles agora estão na fase de ir para o ataque.
Não adianta nem fraudar a declaração do Walter Pinheiro.
A Globo não vai substituir a CPI nem a decisão do Supremo.
Sobre o mensalão e a CPI da Veja.
Como se sabe, o jornal nacional do Ali Kamel era e é a versão Spielberg do detrito de maré baixa.
A Veja se alivia e o jornal nacional transforma em Chanel # 5.
(*) Como se sabe, o jornal nacional não tem “produção” própria. Nem “jornalismo investigativo” o jn tem. O que ele tem é uma máquina de transformar detrito de maré baixa em profiteróles.
Paulo Henrique Amorim
No Conversa Afiada

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