quinta-feira, 22 de maio de 2014

Registrada nova pesquisa sobre a disputa pelo governo do Paraná.

Ricardo Barros, xerife político de Maringá, pilota projeto para emplacar sua esposa, deputada Cida Borgetti (PROS), na vice de Beto Richa; ex-secretário da Indústria e Comércio ensaia lançar seu irmão, Silvio Barros, ex-prefeito, para obter vantagens tanto com o governador tucano quanto com a senadora petista Gleisi Hoffmann; pesquisa DataVox, a DataBarros, somente entre eleitores maringaenses, atende a esse objetivo estratégico de Barros.                
Ricardo Barros, xerife político de Maringá, pilota projeto para emplacar sua esposa, deputada Cida Borgetti (PROS), na vice de Beto Richa; ex-secretário da Indústria e Comércio ensaia lançar seu irmão, Silvio Barros, ex-prefeito, para obter vantagens tanto com o governador tucano quanto com a senadora petista Gleisi Hoffmann; pesquisa DataVox, a DataBarros, somente entre eleitores maringaenses, atende a esse objetivo estratégico de Barros.
 
A Data Vox Brasil é o segundo instituto a registrar pesquisa sobre a disputa pelo governo do Paraná em 2014. A primeira foi a Multicultura, contratada pela Rádio Paiquerê, que divulgou semana passada sondagem realizada somente em Londrina (clique aqui).

A Data Vox, também conhecida como DataBarros, vai entrevistar 600 eleitores entre hoje (21) e sábado (24) somente na cidade de Maringá, de acordo com registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O instituto maringaense pesquisará, além da corrida pelo Palácio Iguaçu, a peleja pela presidência da República. No cenário estadual, serão considerados sete candidaturas: Beto Richa (PSDB), Gleisi Hoffmann (PT), Roberto Requião (PMDB), Silvio Barros (PHS), Rosane Ferreira (PV), Joel Malucelli (PSD) e Bernardo Piloto (PSol). No cenário nacional, apenas três: Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB).
Curiosamente, a exemplo dos demais instituto, a pesquisa foi contratada pela própria Data Vox — ou DataBarros. Um atento observador disse ao Blog do Esmael que os jornais da velha mídia não têm recursos para bancar as sondagens como dantes. “A crise financeira bateu na bunda dos jornalões”.
Veja o formulário da pesquisa Data Vox: (mais…)


via Blog do Esmael

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Justiça bloqueia bens do candidato Paulinho da Força.

Ele é acusado de envolvimento em desvios de recursos públicos em cursos de formação de trabalhadores. MP cobra a devolução de 64 milhões de reais

Paulinho da Força
Paulinho da Força, candidato do PDT à prefeitura de São Paulo (Ricardo Marques/Folhapress)
A Justiça Federal no Distrito Federal determinou o bloqueio de bens do candidato do PDT à prefeitura de São Paulo e presidente licenciado da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, sob a acusação de envolvimento em desvios de recursos públicos em cursos de formação e capacitação profissional de trabalhadores. A decisão liminar, que atendeu a pedido do Ministério Público, tornou indisponíveis o patrimônio de Paulinho, da Força Sindical, do Instituto Paulista de Ensino e Cultura (Ipec) e de outras quatro pessoas para garantir, em caso de condenação, o ressarcimento dos supostos prejuízos.
A medida congela 36 milhões de reais em bens dos citados na ação de julho. O juiz federal Alaôr Pacini, responsável pela decisão liminar tomada em agosto, determinou o envio de ofícios aos órgãos competentes para bloquear transferências de carros, embarcações, aviões, imóveis e contas correntes dos envolvidos.
A Procuradoria da República moveu, ao todo, quatro ações contra o deputado, a Força e demais envolvidos em que cobra a devolução de 64 milhões de reais em recursos. Os casos, semelhantes, referem-se a convênios firmados entre a Força e o Ministério do Trabalho para a qualificação profissional dos trabalhadores. A central sindical fechava contratos com entidades para executar projetos do Plano Nacional de Qualificação do Trabalhador, com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador. Os contratos são de 2000 a 2002.
Uma apuração inicial do Tribunal de Contas da União (TCU) constatou irregularidades nos convênios firmados entre centrais sindicais, entre elas a Força, e entidades. Entre os problemas estão a falta de acompanhamento da execução dos contratos e a aprovação de prestações de contas sem documentos de exercícios anteriores - exigência legal. Paulinho não quis comentar o caso. O Instituto Paulista de Ensino e Pesquisa, que engloba Ipec, também não se pronunciou.
Presidente da Assembleia de SP também na mira - O Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) abriu ação penal contra o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Barros Munhoz (PSDB), acusado de promover licitação fraudulenta quando exercia o cargo de prefeito de Itapira (SP), em 2003. Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual, o réu contratou obras e serviços de engenharia de uma empresa fantasma e teria desviado cerca de 3,5 milhões de reais, em valores atualizados. Munhoz nega as acusações.
O presidente do Legislativo, em seu segundo mandato no cargo, vai responder a processo por violação, repetida 33 vezes, do artigo 1.º do Decreto Lei 201/67, que define crimes de prefeitos - apropriar-se de bens ou rendas públicas, ou desviá-los em proveito próprio ou alheio.
Se condenado, Munhoz pode pegar pena de dois a doze anos de reclusão, perda do cargo e inabilitação, pelo prazo de cinco anos, para o exercício de função pública, eletiva ou de nomeação, sem prejuízo da reparação civil do dano causado ao patrimônio público ou particular.
O Ministério Público sustenta que a prefeitura e o Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Itapira, na gestão Barros Munhoz (2001-2004), contrataram empresa de fachada para pavimentação de estradas de acesso à Estação de Tratamento de Esgoto. Segundo a acusação, a empresa nunca existiu. Cheques emitidos pela prefeitura para quitar o contrato eram endossados por Munhoz e sacados na boca do caixa por funcionários.