sábado, 30 de junho de 2012

Paraguai admite Venezuela no Mercosul.Merval...

                                                                                                                                                                       
Saiu na  Folha:


Venezuela será incorporada ao Mercosul em 31 de julho.


A Venezuela será incorporada ao Mercosul em reunião especial que será realizada em 31 de julho no Rio de Janeiro, anunciou nesta sexta-feira a presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, no âmbito da Cúpula de chefes de Estado do bloco.
O acordo tem a assinatura dos líderes de Brasil, Uruguai e Argentina (membros pleno do Mercosul). O Paraguai, que não havia ratificado essa decisão em seu Parlamento, está suspenso do bloco devido à deposição do ex-presidente Fernando Lugo.
(…)


                                             




O tiro saiu pela culatra.
O Golpe “democrático” no Paraguai era para fortalecer o interesse nacional americano.
Por isso tantos colonistas mervais, como a Catanhede e o de muitos chapéus – clique aqui para ler – , defenderam a “legalidade” do golpe.
O que menos interessa ao interesse nacional americano é o fortalecimento do Mercosul.
É por isso que o Padim Pade Cerra queria dinamitá-lo.
O maior obstáculo à entrada da Venezuela no Mercosul foi o presidente Sarney.
No Continente, o Senado paraguaio golpista é o que impedia isso.
Os americanos foram o Espírito Santo de orelha do golpe “democrático” e não esperavam que a Dilma e a Cristina Kirchner aproveitassem a ausência do Paraguai para trazer Chavez para a mesa de trabalhos.
Merval, Merval…
Paulo Henrique Amorim

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Imprensa tenta substituir tribunais,alertam especialistas.


A tentativa da imprensa de substituir os tribunais de Justiça e a recusa em ouvir todos os lados de uma história vêm preocupando juristas.
Para Dalmo Dallari, embora a Constituição assegure o direito à ampla defesa, o noticiário foge desta regra. “Ninguém pode ser considerado culpado até a condenação criminal. No entanto, o jornal julga, aponta e condena, sem respeitar a presunção da inocência. Pessoas são acusadas e não tem a mínima possibilidade de defesa”.
O professor de Comunicação da USP Laurindo Leal Filho cita o julgamento do chamado mensalão no Supremo Tribunal Federal. Ele vê uma condenação dos réus feita pela mídia, sem espaço para que exponham sua versão.
Ana Elisa Bechara, professora de Direito Penal do Largo São Francisco, diz que, se até meados dos anos 90, a imprensa procurava influenciar os tribunais, agora ela tenta substituir os tribunais. E a pressão para condenar os réus, mesmo contrariando a legislação, tem um resultado perverso: “A mídia passa a ver as garantias constitucionais como obstáculos”
Além disso, os juízes que julgam pelo aspecto técnico – e não pela pressão midiática – acabam sendo alvo de “descontentamento enorme” pela mídia e pela sociedade, criando um ambiente de constrangimento e intimidação, acrescenta Bechara.
O jornalista Luís Nassif afirma que essas campanhas promovidas pela condenação dos réus na mídia incluem ataques pesados. O comportamento acaba estimulado pela falta de uma regulamentação que puna esses ataques.

Vejam também:


Mobilização BR

ACERTANDO AS CONTAS COM A HISTÓRIA.

                                                                                                                                                                   

Se o bom jornalismo não estivesse cada vez mais rarefeito neste país, o povo saberia que Lula foi quem de fato promoveu, em toda a nossa história, o mais intenso combate à corrupção no governo federal. FHC, assim que tomou posse, baixou decreto extinguindo a Comissão Especial de Investigação, que havia sido instituída por Itamar Franco, a qual era composta por representantes da sociedade civil e tinha por finalidade o combate à corrupção. Anos mais tarde, FHC criaria a Controladoria-Geral da União, que funcionaria como verdadeiro “arquivo-morto” de denúncias de corrupção contra agentes de seu governo. Foi FHC, aliás, quem brindou o folclore nacional com a anedótica figura do Engavetador-Geral da República. Lula, ao contrário, modernizou a Polícia Federal, investindo em recursos humanos e materiais, que a tornaram extremamente ativa e eficaz na investigação de casos de corrupção. Além disso, Lula criou o “Portal da Transparência”, que fez com que o Brasil fosse reconhecido pela ONU como um dos oito países de todo o mundo com maior transparência orçamentária. (Os governos estaduais comandados pelo PSDB não oferecem à população nenhum instrumento de controle popular dos gastos públicos). Diferentemente de FHC, Lula sempre respeitou a autonomia funcional e a independência institucional dos órgãos de fiscalização e correição do Estado: enquanto FHC nomeava seus preferidos para o Ministério Público Federal, Lula sempre respeitou a indicação feita pelos representantes da carreira, nomeando o primeiro colocado da Lista Tríplice elaborada pelos Procuradores. Não é de se estranhar, portanto, que tenhamos a sensação de que a corrupção no governo aumentou nos últimos anos. O fato é que o que aumentou foram o combate a desvios de conduta de agentes públicos e o esclarecimento de casos que, até há pouco tempo, eram varridos para debaixo do tapete. A hostilidade da imprensa contra o PT é a soma de oportunismo e mau-caratismo daqueles que distorcem os fatos porque querem confundir a população. Comentaristas e colunistas verborrágicos como Alexandre Garcia e Arnaldo Jabor, que defendem ferrenhamente a sangria do patrimônio nacional promovida pelas “privatarias” de Serra e FHC, costumam afirmar que seria Lula o responsável pelo “atraso” (assim mesmo, abstratamente) em que, segundo a ótica míope dessa gente, o Brasil se encontraria em relação a outras nações tidas como desenvolvidas. Curiosamente, esse tipo de acusação contra Lula ou o PT não resiste à mais superficial análise aritmética. Ora, o Brasil entrou no século XXI sem que metade de sua população tenha ainda acesso a água tratada e a esgotamento sanitário. Isso são marcas do atraso de um país secularmente maltratado pela indecência dos grupos dominantes de uma das sociedades mais injustas e desiguais do planeta! Os problemas que o Brasil enfrenta hoje são decorrentes de um longuíssimo histórico de corrupção. Se considerarmos apenas o período republicano da História do Brasil, contabilizamos pouco mais de 120 anos. Desses, o PT só está no poder há pouco mais de nove anos. Portanto, matematicamente, a responsabilidade que caberia ao PT seria menor do que 1/12 (um doze avos, ou a duodécima parte) de toda essa dívida. Isso se considerássemos que o PT estivesse sendo um mero mantenedor do status quo. Entretanto, como os próprios fatos e dados já citados demonstram, a chegada do PT ao poder em 2003 representou uma ruptura, sobretudo no combate sistemático à corrupção. Em virtude disso, chega a ser uma iniqüidade querer responsabilizar o PT, um partido de 32 anos de idade, e que se encontra no poder há apenas 10 anos, pelo “atraso” de um país com mais de cinco séculos de história. Até porque os governos do PT são os que mais vêm investindo na modernização deste país. Para o PT, a modernização não se faz a partir do desmantelamento do patrimônio público, assim como fez o PSDB, entregando as empresas estatais às mãos de capitalistas estrangeiros. Para o PT, a modernização do Brasil se faz a partir da superação daquilo de mais arcaico que a nossa sociedade ainda traz consigo: a desigualdade, que nunca foi combatida por nenhum governo desse país durante toda a sua história, até 2003. O “atraso” do Brasil não é outra coisa senão a reverberação do que há de mais perverso das escolhas políticas mal-intencionadas que historicamente foram feitas por nossos governantes (que sempre atuaram em defesa dos interesses dos grupos econômicos hegemônicos, desde os cafeicultores da República Velha até os especuladores financeiros do recente período neo-liberal) e das quais as elites deste país sempre foram ou avalistas, ou patrocinadoras, ou beneficiárias. Os ataques ferozes que a imprensa desfere contra o PT, portanto, não passam de oportunismo safado, que, além de inviabilizarem o debate político, em nada se fazem assemelhar a um jornalismo de verdade. São, antes de qualquer coisa, um desserviço à sociedade e um atentado à democracia.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

PIG disse que no golpe do Paraguai a população aceitou o "impeachment".Vejam fotos.

   

Imagem 1/93: 21.jun.2012 - Presidente do Paraguai, Fernando Lugo (centro), discursa na sede do governo em Assunção, capital do país, sobre seu processo de deposição. A Câmara dos Deputados, controlada pela oposição, aprovou nesta quinta-feira (21) o início de um processo de impeachment contra Lugo, após a morte de nove camponeses e oito policiais em um conflito agrário em Curuguaty (250 km de Assunção), perto da fronteira com o Brasil, na última sexta-feira (15) MAIS Norberto Duarte/AFP


                            
                                                                                       
                                                                                                                                                                         
 
                                    

                                                                                       
                                                                                         

                                         


                                                                                      




Fotos no  UOL



quarta-feira, 27 de junho de 2012

Sérgio Souza manifesta indignação com aumento da criminalidade no Paraná.

                                                                                                                                                                         

O senador Sérgio Souza (PMDB-PR), em discurso nesta quinta-feira (25), manifestou sua indignação com o aumento da criminalidade no Paraná, acima dos níveis verificados nacionalmente. Segundo disse, a situação não é diferente da dos demais estados, mas a piora nos indicadores paranaenses deve-se também ao fato de o governo estadual não vir fazendo seu "dever de casa" quanto aos investimentos.
Enquanto nacionalmente ocorrem 25 homicídios por 100 mil habitantes, no Paraná este número chega a 32,6, informou o senador. A situação é pior na capital, com 40 homicídios por 100 mil habitantes, e chega a 62 quando se leva em conta a região metropolitana de Curitiba. O estado conta com 16.700 policiais militares na ativa e 3.700 policiais civis. Santa Catarina tem o mesmo efetivo, mas a metade da população do Paraná, assinalou o senador, que pediu o aumento do efetivo policial.
Sérgio Souza disse que em São Paulo, o Governo atual investe R$ 11,9 bilhões em segurança pública, enquanto no Paraná, o orçamento "segue a base do governo anterior", de R$ 1,9 bilhão.
- Ou seja, estamos investindo apenas 15% do que é investido no nosso estado vizinho, quando, do ponto de vista populacional, o Paraná é 25% menor do que São Paulo - assinalou.
O parlamentar também mencionou estudos apontando que o combate à violência está em déficit, assim como o investimento em tecnologia, e no efetivo policial e em equipamentos, o que dificulta as melhorias em curto prazo. Também vem crescendo no estado a influência do crime organizado, com 30 juízes ameaçados de morte, sendo o Paraná o estado onde isso mais ocorre. O Rio de Janeiro tem 13 juízes ameaçados e a Bahia, dez.
- Se não enfrentarmos a questão da segurança pública como um todo, como uma questão nacional, não vamos ter as soluções que esperamos - afirmou o senador.

da Agência Estado

Jogo de Cena!

Em entrevista no dia de hoje,quarta-feira,27 de junho,o presidente da Câmara de Vereadores de Maringá é questionado pelo jornalista,Ronaldo Nezo da CBN Maringá,sobre a redução dos $UPER$ALÁRIO$ do prefeito,vice-prefeito,secretários e mais as verbas de gabinete.O vereador,Mário Hossokawa,disse que não tem uma posição tomada a respeito,isso depois de mais de 8 meses de pressões e discussões com o Movimento de Iniciativa Popular,que surgiu através das redes sociais.


Ao ser perguntado sobre a posição dos demais vereadores;o que pensam,Mário Hossokawa disse que ainda não conversou com os demais;que não sabe sobre a opinião dos demais vereadores.Ora!Um presidente de Câmara de Vereadores,que depois de 8 meses dos aumentos abusivos,que se deram,vem dizer que não sabe sobre a posição dos demais vereadores...MENTIRA!


Agora o vereador,Mário Hossokawa disse que vai ouvir a Associação Comercial de Maringá e OAB...MEU DEUS!A ACIM e OAB que promoveram todo aquele "terrorismo" contra o aumento no número de vereadores,já sabiam naquele momento,e até iria ser votado no mesmo dia,o aumento dos subsídios ($UPER$ALÁRIO$),porém para não causar polêmica e poupar a ACIM,a OAB,o Observatório Social,a Sociedade Eticamente Responsável (SER) e outros,resolveram votar pela manutenção do número de vereadores (15)naquele dia,e numa outra sessão o aumento dos subsídios ($UPER$ALÁRIO$),numa espécie de "acordo velado".Portanto,desde aquela época a ACIM e OAB,já tinham plena consciência que os $UPER$ALÁRIO$ seriam aprovados,no entanto,até hoje,não tiveram a mesma disposição para se posicionarem contra os $UPER$ALÁRIO$.Apenas,de forma muito branda,emitiriam uma notinha por meio da imprensa,mas nunca se fizeram presentes na Câmara de Vereadores.


Enfim,a maioria dos vereadores,os mesmos que aprovaram os $UPER$ALÁRIO$,vão continuar com esse joguinho de cena,tentando driblar a opinião pública.




QUEM ELES PENSAM QUE ENGANAM?EU NÃO!E VOCÊ?        

O Partido da Imprensa.

Por Davis Sena Filho-   Blog Palavra Livre 


                                                                        
"Obviamente,esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste País,já que a oposição está profundamente fragilizada".
(Judith Brito,presidenta da Associação Nacional de Jornais (ANJ) e executiva do Grupo Folha de São Paulo,em 18 de março de 2010).


Há 30 anos lido com o jornalismo — a partir de 1981. Formei-me na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em meados da década de 1980. Naquele tempo eu via a imprensa, a chamada “grande” imprensa como um instrumento de proteção da sociedade, além de considerá-la, apesar de pertencer à iniciativa privada e comercial, entidade democrática disposta a defender as liberdades de pensamento, de expressão, com o propósito de, por exemplo, apoiar ações que efetivassem a distribuição de renda, de terras, enfim, das riquezas produzidas pelos trabalhadores e acumuladas pelos empresários deste imenso País injusto. Eu era jovem, inexperiente e, além disso, no País não existia liberdade democrática, havia a censura, as pessoas não falavam de política no dia a dia, o que dificultava ainda mais perceber os reais interesses da imprensa empresarial. Como me formei na metade da década de 1980, cujo presidente da República era o general João Figueiredo, via a imprensa como um segmento que lutava em favor de uma sociedade que se tornasse justa, democrática e livre, processo este que somente acontece por intermédio da implementação constante de justiça social, por meio de políticas públicas desenvolvimentistas e distributivistas. Naquele tempo, vivíamos em um regime de força, que teve seu auge nos idos de 1967 a 1977, a imprensa, recém-saída da censura, que “terminou”, definitivamente, em 1978, era vista por mim, jovem jornalista, como um instrumento de resistência aos que transformaram a República brasileira em uma ditadura militar, com a aquiescência e o apoio financeiro e logístico de influentes segmentos econômicos da sociedade civil, que viram na ascensão dos militares ao poder uma forma também de aumentar seus lucros, sem, no entanto, serem alvos de quaisquer questionamentos, já que havia a censura e a oposição partidária à ditadura se encontrava em um momento de perseguição política e sem voz ativa para ser ouvida, inclusive pela grande imprensa que, por ser comercial, bem como o braço ideológico das elites econômicas brasileiras, aliou-se aos novos donos do poder.




O jornalista minimamente alfabetizado, experiente e informado, independente de sua formação cultural, política e ideológica, independente de sua influência profissional e de seu contracheque, sabe (ou finge não saber) que os proprietários da imprensa privada são megaempresários, inquilinos do pico da pirâmide social mundial e pontas-de-lança dos interesses do capital. A imprensa burguesa censura a si mesma, quando considera que os interesses empresariais estão a ser contrariados. O faz de forma rotineira, ordinária, e expurga de seus quadros aqueles que não se unem ao pensamento único do Partido da Imprensa, que é o de disseminar, ou seja, propagar, aos quatro cantos, que não há salvação fora do mercado de ações, dos jogos bancários, da especulação imobiliária e da pasteurização das idéias, geralmente difundidas pelos doutores, mestres e professores das universidades e dos órgãos de supremacia e de espoliação internacional, como o BID, o Bird, o FED, a ONU, a OEA, a OTAN, o FMI, a OMC e a OMS. Paralelamente, o Partido da Imprensa elege como adversários aqueles que contestam o sistema do capital como ele o é, ou seja, concentrador de renda, e exigem que ele se democratize no sentido de ele diminuir as diferenças entre as classes sociais e com isso efetivar uma equiparação, uma equanimidade entre os indivíduos que compõem o tecido social das nações que integram o planeta e são vítimas da geopolítica, que na verdade é a principal ferramenta do apartheid social e econômico entre os países. Os inimigos da imprensa burguesa geralmente são os políticos que têm uma visão soberana em relação ao país que administram e acreditam em idéias e ideais que qualifiquem os homens como iguais. São políticos que elaboram e adotam programas distributivistas. São políticos nacionalistas, como os presidentes estadunidenses, porém sem ser xenófobos, e que lutam pelo desenvolvimento do país, a fim de conquistar tecnologias e pesquisas científicas próprias, ter o controle das diferentes energias, além de acreditar em uma diplomacia não alinhada aos países hegemônicos, com o objetivo de efetivar uma relação de igual para igual e não subordinada e servil, como muitos jornalistas do Partido da Imprensa, a soldo de seus patrões, de forma inadvertida e irresponsável apregoam e desejam. A imprensa comercial acusa e sentencia, difama e calunia, dissimula e desinforma e mente se preciso for e se julgar que determinado governante não vai ler por sua cartilha, que é a mesma dos grandes conglomerados e trustes internacionais. Porque, como disse anteriormente, a imprensa é ponta-de-lança dos interesses do sistema capitalista excludente, além de ser seu braço ideológico. Ela é a vitrine desse modelo expropriador, useiro e vezeiro em propiciar o infortúnio e a derrota daqueles que ousaram um dia colocar em prática e até mesmo somente defender a tese, por exemplo, de um Brasil forte, independente e soberano. Caro leitor, o que concorda ou não comigo, a imprensa é necessária e tem de ter liberdade para informar, mas não deve e não pode tomar partidos, defender grupos e tentar pautar as instituições republicanas. Ser jornalista não é sinônimo de ser intelectual, dono e juiz da verdade, infalível ou senhor do poder. Ser jornalista é ouvir e compreender, se for possível, o pensamento, as idéias, os ideais, as opiniões, as teses, os projetos, os programas, os propósitos, as atitudes, as ações e até mesmo as ideologias dos atores sociais, políticos e econômicos. O jornalista é a ponte que une o ator social e a informação à população, ao povo, apenas isso e nada mais. Se o jornalista quer pautar a sociedade e as suas instituições ele já tomou partido, e, como o termo explicita, partidas serão suas opiniões. Portanto, o mais correto é se filiar a um partido político, conquanto que não seja, todavia, o Partido da Imprensa, que não disputa voto e, por ser ousado e não se olhar no espelho, quer fazer da República Federativa do Brasil seu feudo, conforme sua vontade, fato que foi provado, reiteradamente, nas questões relativas à luta pela terra por parte do MST, nas questões concernentes às reivindicações trabalhistas e salariais dos trabalhadores dos setores público e privado, nas questões referentes às eleições para presidente, governadores e prefeitos e nas questões tangentes às crises políticas que derrubaram presidentes como Getúlio Vargas e João Goulart, bem como na questão que influenciou na derrota do candidato Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais de 1989, bem como na tentativa de golpe contra o presidente Lula em 2005, além de ter perseguido, incessantemente, políticos da envergadura de Juscelino Kubitschek, Leonel Brizola, Luís Carlos Prestes, Miguel Arraes e até mesmo Ulysses Guimarães, muito menos palatável para o Partido da Imprensa do que Tancredo Neves.

                                                                                                                                                                     

O Partido da Imprensa combate tudo aquilo que possa dividir as riquezas deste País, no que tange à redistribuição de renda. Quase todos os programas sociais e econômicos apresentados no Brasil não tiveram o apoio da imprensa hegemônica. Além do mais, a imprensa combateu e combate ferozmente as políticas públicas independentes e desenvolvimentistas executadas por Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, João Goulart, Luiz Inácio Lula da Silva e agora, de maneira dura, o governo da presidenta Dilma Rousseff. E isto é só o começo. O Partido da Imprensa vai recrudescer seus ataques a Dilma quando ele desistir, totalmente, de fingir apoio moderadíssimo à governante, para depois, evidentemente, voltar à carga total no que é relativo aos seus ataques ao Governo, ainda mais quando ficar claro quem vai ser o candidato da direita nas eleições para presidente da República em 2014. Para se ter uma idéia da desfaçatez e da insensatez do Partido da Imprensa, ele combateu a criação da Petrobras, da Vale do Rio Doce, da CSN e das leis trabalhistas — a CLT. Em compensação, apoiou as tentativas de golpe em 1932, em 1938 e em 1954/1955, além de participar dos golpes militares de 1945 (“golpe branco”) e de 1964. A imprensa golpista sempre se aliou aos partidos conservadores, notadamente com a UDN de Carlos Lacerda, Eduardo Gomes e Juarez Távora, partido moralista e elitista, que recebia o apoio dos empresários e de parte da classe média de perfil conservador. Posteriormente, a UDN mudou a sigla e passou a ser conhecida como Arena no governo militar, depois PDS para, anos depois, virar PFL que, em 2007, finalmente, passou a se chamar Democratas — o DEM. Como a direita brasileira tem no máximo 30% dos votos, tanto que sempre andou a reboque de partidos de centro e de centro esquerda, o DEM (PFL), por exemplo, aliou-se, em 1989, a Fernando Collor e a seu minúsculo PRN. Em 1994, teve de se aliar ao PSDB para chegar ao poder, com seu vice-presidente Marco Maciel, o que foi ratificado nas eleições de 1998. No período Lula, nos anos 2000, a agremiação conservadora continuou como vagão dos tucanos. Antes, em 1960, o DEM, que é a UDN, apoiou Jânio Quadros, que foi eleito presidente pelo pequeno PDC. Todavia, os udenistas não confiavam em Jânio, considerado um político independente, porque transitava pelos espaços da direita e da esquerda, o que não agradava os direitistas, que desde 1930 sonhavam assumir novamente o poder, como nos tempos da República Café com Leite. Jânio, tal qual o Collor, não “dialogava” com o Congresso. Como se percebe, o DEM nunca teve força política para chegar à Presidência da República como partido hegemônico. Enfim, chegou ao poder em 1964, por meio de um golpe militar que derrubou o presidente trabalhista João Goulart, eleito constitucionalmente pelo voto direto. Naquele tempo o vice-presidente era eleito separadamente. Não existia a chapa vinculada. Todos esses fatos tiveram o apoio do Partido da Imprensa, que é empresarial e apoia e sempre apoiou políticas econômicas artificiais como o é o neoliberalismo, que fracassou e hoje até o FMI, guardião desse fracasso, avisa aos maus navegantes, como ele, que vai modificar seu processo de ajuda, de coordenação e de fiscalização das políticas públicas, econômicas e financeiras receitado aos países pobres e em desenvolvimento.


 No Brasil, na América Latina, na Ásia e na África as receitas econômicas e financeiras do Bird e do FMI causaram problemas sociais tão graves que mesmo os governantes neoliberais dos países dessas regiões perceberam que não dava para continuar o processo de espoliação desses povos, sem que seus governos caíssem ou fossem derrubados. Mesmo assim, os conservadores, os direitistas do mundo empresarial e político, no Brasil leia-se DEM, Fenaban, Fiesp, agronegócios e, principalmente, Partido da Imprensa, continuaram a apregoar o que não deu certo, o indefensável e o que causou dor aos mais pobres, aos mais fracos e aos que não podem se defender. O Partido da Imprensa, com seus profissionais bem pagos e com a cabeça feita por Wall Street e pelo Consenso de Washington de 1989, prosseguiram, de forma ridícula, sem ao menos ponderar suas palavras levianas, a apregoar um modelo econômico verdadeiramente contrário aos interesses da Nação até que, por intermédio de eleições, os defensores dessa política econômica burra e nefasta foram afastados do poder, tanto no Brasil quanto em muitos outros países. Não se compreende, até hoje, o que leva algumas elites a fazer gol contra. Mas se compreende que, ao contrário do que afirmam os gurus do capitalismo de mercado que estabelecem regras somente para os mais pobres e os mais fracos e dizem se preocupar em assegurar a efetivação de um estado de bem-estar social, que dignifique a pessoa humana, sabemos que o que importa à grande imprensa e a direita política do planeta é perpetuar os privilégios daqueles que fazem parte de sua classe social — os ricos e os muito ricos. Há uma espécie de seres humanos que dá pena. Acha que riqueza é genética, é biologia. Quando na verdade a riqueza é um processo que envolve milhões, quiçá bilhões de pessoas que a produz. Não é uma questão biológica. É uma questão econômica e financeira que precisa, deve e pode ser calculada e equacionada no sentido de distribuí-la. Se dinheiro e bens materiais fossem parte de nossa biologia nasceriam com a gente e seriam conosco levados ao caixão. Não consigo entender como alguns jornalistas que se alimentaram adequadamente, que estudaram em boas escolas, que têm capacidade de discernir se tornaram tão pusilânimes, cínicos, dissimulados, covardes e mentirosos. Eles são um contra-senso em toda sua essência e a burrice em toda sua plenitude. Somente alguns advogados atingem a tanta incongruência. A imprensa é parcial. Sua voz e seus canais de comunicação pertencem aos que controlam e dominam o mercado de capitais e os meios de produção, pelo simples fato de a imprensa ser o próprio, o espelho que reflete a imagem do sistema. Ela traduz os valores e os princípios do modelo econômico hegemônico. Ela é o principal e o mais importante tentáculo do sistema capitalista. Ela é a sua alma e a sua voz. Não há poder pleno sem o apoio da imprensa, para o bem ou para o mal. Seja qual for o poder, a imprensa não abre mão de manter os privilégios do segmento empresarial. Ela até compõe, mas ressalta seus interesses e resguarda os privilégios. Não há hegemonia de uma classe social sobre as outras sem o controle dos meios de comunicação. E é este processo, draconiano, que acontece no Brasil e na América Latina.

                                                                                                                                                                         

                                          O acesso da maioria das populações ao crescimento social e ao desenvolvimento econômico acontece a conta-gotas, milenarmente. No caso do Brasil, secularmente. É como acontece em jogos de futebol, quando o time que está a ganhar passa tocar a bola, à espera de o tempo passar, à espera de o jogo terminar. Os barões da imprensa, como patrões seculares, querem o fim do jogo e para isso eles precisam pautar os poderes constituídos e, inclusive, não raramente, questionar cláusulas pétreas da Constituição, como, por exemplo, os capítulos voltados ao trabalho e aos meios de comunicação. Meia dúzia de famílias quer o controle total e irrestrito dos meios de comunicação. Meia dúzia de famílias brasileiras, ao representar o grande empresariado nacional e internacional, quer a flexibilização das leis trabalhistas, constituídas pelo estadista Getúlio Vargas, que se matou em 1954 para não ser derrubado, mais uma vez, pela UDN, pelos militares, pelo empresariado e pela imprensa. Getúlio teve de se matar para adiar o golpe militar por dez anos, o que ocorreu em 1964. Para isso, os barões da imprensa contratam jornalistas de confiança. Os jornais criticam os cargos de confiança no âmbito governamental, mas não criticam seus cargos de confiança, pagos a soldos altos, para que certos profissionais façam o papel de defensores do status quo, do establishment, razão pela qual talvez tenhamos uma das elites mais cruéis e alienadas do mundo, totalmente divorciada dos interesses do povo brasileiro, há mais de cinco séculos. Tudo o que é feito em prol do povo, os homens e as mulheres de imprensa, os que ocupam cargos de mando, chamam de populismo. Mas tiveram a insensatez e a ignorância política em defender o neoliberalismo, que fracassou de forma inapelável e retumbante. Até mesmo jornalistas considerados experientes como o Renato Machado e a Renata Vasconcellos, do “Bom Dia Brasil” da TV Globo, saudaram, da forma mais imprudente e capciosa possível, o golpe sofrido, em abril de 2002, pelo presidente constitucional da Venezuela, Hugo Chávez, que foi, inclusive, absurdamente seqüestrado, com o apoio da CIA do governo de George Walker Bush, que se antodenominava o senhor da guerra. Meu comentário não visa constranger o Renato Machado, até porque não o conheço. Cito apenas um fato real, de conhecimento público, notório e que ficou na memória e na retina de muitos brasileiros, porque a saudação ao golpe foi incrivelmente surreal, um despropósito. Renato Machado, de perfil político conservador igual a tantos outros jornalistas, apenas, talvez até inconscientemente, comemorou a queda, mesmo através da violência, de um homem constituído presidente, pois eleito pela vontade do povo. Machado simplesmente reflete o desprezo do Partido da Imprensa em relação aos interesses da sociedade, em relação às determinações e aos desejos da sociedade civil. Não há nenhuma surpresa. O Partido da Imprensa age assim, mostra-se assim, só que, muitas vezes, inversamente ao Machado, apresenta-se de forma dissimulada. Renato Machado no dia seguinte à sua comemoração em referência ao golpe contra o presidente venezuelano apareceu visivelmente constrangido. Acho que ele não tinha dimensionado sua atitude. Sua imagem, pálida e assustada, como se tivesse levado um grande susto ou uma bronca deveria ser gravada pelas pessoas alheias ao jornal matutino da TV Globo, com a finalidade de ser levada às escolas de comunicação para servir de exemplo aos futuros jornalistas como NÃO se deve proceder ou conduzir sua profissão. Foi realmente lamentável. Mas não foi uma surpresa. O Partido da Imprensa trabalha assim. Saímos da ditadura militar para a ditadura da imprensa. Igualmente os meios de comunicação hegemônicos apoiaram o golpe de estado em Honduras, sem vacilar, inclusive criticaram, com veemência, por intermédio de suas manchetes, de seus colunistas e comentaristas, a decisão do Governo brasileiro de receber em sua embaixada o presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya. Empresários e militares hondurenhos efetivaram o golpe, com apoio do governo dos Estados Unidos. O Partido da Imprensa, aqui no Brasil, ficou entusiasmado. Desconfio que até hoje os próceres da imprensa estão a brindar o golpe de estado, e devem sonhar com o ano de 1964 — saudosamente.

                                                                                                                                                                 

Dentre os muitos erros perpetrados pelos militares, um dos maiores foi a censura aos meios de comunicação. E por quê? Porque hoje, no regime democrático, a imprensa se recusa a ser regulamentada como acontece com outros setores da sociedade e, por que não, do mercado. Ela usa como argumento que criar, por exemplo, o Conselho Federal de Jornalismo é tentar censurar a imprensa, o que não é verdade. Criar o Conselho é regulamentar os meios de comunicação, que não podem deixar de ser fiscalizados, como o são os juízes, os médicos, os advogados, os professores, os arquitetos e engenheiros, os economistas, os contadores, os políticos etc. etc., por intermédio de seus órgãos de classe profissional. Para evitar a criação do Conselho Federal de Jornalismo e de uma política que funcione como marco regulatório para os meios de comunicação, o Partido da Imprensa usa como argumento, há muito tempo surrado, que tentar regulamentar a imprensa é censurá-la, como ocorreu na ditadura militar. A verdade é que os barões da imprensa e seus jornalistas de confiança não querem a democratização dos meios de comunicação, porque não querem responder, como os outros profissionais, pelos seus erros, muitas vezes exemplificados em calúnias, difamações, omissões, distorções e manipulações das informações noticiosas, além da clara intromissão no processo político brasileiro, ao tomar partido de determinado candidato, geralmente de perfil conservador e elitista. Além disso, extinguiram a Lei de Imprensa, sem antes, no entanto, criarem instrumentos que a regulamente, como, por exemplo, a Ley dos Medios aprovada na Argentina. Absurdo dos absurdos é deixar uma imprensa, uma mídia de passado golpista e mercantil sem um marco regulatório. A presidenta Dilma não pode e não deve deixar de regulamentar e criar regras para o setor dos meios de comunicação de perfil empresarial e comprometido com os interesses geopolíticos dos Estados Unidos e com o grande empresariado nacional e internacional. Uma presidenta trabalhista como a Dilma jamais deveria vacilar quanto à elaboração e aprovação de uma Ley dos Medios para o Brasil e o seu povo trabalhador. Seria uma séria imprudência. Lembremo-nos de Getúlio Vargas, João Goulart, Leonel Brizola e do presidente Lula, todos perseguidos pela imprensa privada, de forma dura e desumana. Dilma sabe disso. Ela fez carreira política no berço do trabalhismo brasileiro, que é o Estado do Rio Grande do Sul, e viu o presidente Lula comer o pão que o diabo amassou durante oito anos. Não é necessário ser um especialista em “assuntos de imprensa” para perceber que ela é um desastre em relação aos interesses da sociedade. Ditatorial, raivosa e vaidosa não mede conseqüências para fazer do processo político brasileiro uma novela de má qualidade textual, cujo objetivo é somente a manchete, chamariz comercial para a imprensa vender e ganhar muito dinheiro, mesmo se for com o linchamento moral de terceiros, muitos deles, depois comprovado, sem culpa no cartório.

                                                                                                                                                                         

Sua atuação é incompetente, porque, sistematicamente, não tem ouvido nenhuma das partes implicadas ou envolvidas em quaisquer fatos, mas sim ouvido a si mesma, por meio de suas deduções e de seu raciocínio ardiloso, intelectualmente desonesto, que visam confundir o público e assim garantir seus interesses. Por tudo isso, o Partido da Imprensa é contra qualquer criação de órgão que possa acompanhar seus passos, como o Conselho Federal de Jornalismo e o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3). Além do mais, os barões da imprensa se recusaram a participar da Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), realizada em dezembro de 2009, que estabelece novo modelo para o setor, que atualmente é um monopólio de meia dúzia de famílias, que combatem os avanços sociais da sociedade brasileira. O documento elaborado no evento vai ser analisado e avaliado pelos poderes constituídos, para depois se transformar ou não em lei. Os empresários proprietários da imprensa e da mídia comercial não querem debater e negociar nada. Querem que as coisas fiquem como estão, o que não será possível, ainda mais que Dilma Rousseff venceu as eleições para presidente em 2010. Evidentemente que alguma coisa vai mudar. A arrogância e a prepotência de meia dúzia de famílias que controlam os meios de comunicação no Brasil não favorecem a democratização da imprensa, o que impede que ela, de fato, trabalhe em benefício do desenvolvimento social do povo brasileiro, em vez de ficar a distorcer realidades ou criar fatos, muitos deles sem fundamento, mas, contudo, propositais, pois a finalidade é confundir a sociedade e, conseqüentemente, proteger ou concretizar seus interesses e do grande empresariado, geralmente financeiros e econômicos. Essas atitudes, sobremaneira, prejudicam as atividades daqueles que são incumbidos pelo povo para administrar os três poderes. A imprensa quer falar pelo povo e representá-lo, mas não disputa eleições e não concorre a cargos públicos. Ela não tem voto. A imprensa é tão arrogante e ignorante que confunde opinião pública com opinião publicada. A imprensa publica e opina, por meio de matérias combinadas, de editoriais, de articulistas e de colunistas. Por isso, sua opinião é publicada. Ela paga a profissionais para publicar suas opiniões sobre determinado assunto. Por sua vez, a opinião pública é feita, é realizada e é concretizada por intermédio do voto. Portanto, o voto é a opinião pública. Palavra e opinião de jornalista ou de quaisquer outras pessoas que atuam em outros segmentos é opinião publicada. Então, vamos ver se a imprensa entendeu: 1) jornalista = opinião publicada, que, por sinal, tem valor. 2) povo = opinião pública = o voto, que, por sinal, tem muito mais valor. É isso aí.

via Sintonia Fina

Entidade contra homofobia pede a tribunal adoção da Carteira Social.

                                                                                                                                                                       
O Observatório contra a homofobia irá formalizar um pedido ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) para que adote a Carteira de Nome Social instituída pelo governo do estado por meio do Decreto 49.122,de 17 de maio de 2012.


O objetivo é assegurar o direito à identidade de gênero e minimizar o preconceito sobre o tratamento nominal com inclusão do nome social de travestis transexuais nos registros estaduais relativos a serviços públicos prestados no âmbito do Poder Executivo.A iniciativa pioneira do governo gaúcho já foi adotada por Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte.


Leia mais no blog blog Leis e Negócios no IG.  

segunda-feira, 25 de junho de 2012

VERGUENZA: IGLESIA CATÓLICA LE DIO TODO SU APOYO AL NUEVO GOBIERNO GOLPISTA DE PARAGUAY.

                                                        LADRÕES DO POVO                                                                                                                 
                                                                                                                                                                       

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Que a Igreja Católica está no terreno que todos nós sabemos, sempre protegendo os poderosos, sempre aproveitando a ignorância dos pobres, e apenas a defender os seus interesses para manter seu status de vida hedonista.
Em mais um exemplo disso, quando toda a América (com exceção do Chile) é condenado este verdadeiro golpe , a Igreja Católica no Paraguai, pela mão do Bispo Edmundo Valenzuela, abençoou e deu total apoio ao novo presidente, Federico Franco golpe .

                                                          Como amaste Jesusito ... 

                                                                                                                                                                     
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domingo, 24 de junho de 2012

Requião comenta o Golpe no Paraguai.

                                                 
                                                                                                                                                                         
                  A crise no Paraguai e a estabilidade continental

Venezuela não reconhece os golpistas paraguaios.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

ME ABRACE FORTE.


Vaticano investiga vídeo de bispo com empresária.


Um bispo argentino, presidente da Cáritas para a América Latina, está a ser investigado pela Santa Sé depois de terem sido divulgadas imagens suas em atitude carinhosa com uma mulher, durante umas férias à beira-mar no México. O sacerdote diz tratar-se de uma amiga de infância.
O Vaticano abriu uma investigação para apurar o que se passou e tomar medidas contra o bispo Fernando Maria Bargalló, 59 anos, depois de terem sido divulgadas estas imagens em que aparece abraçado a uma mulher dentro de água.

                                                 

O vídeo foi divulgado em vários meios de comunicação argentinos e remonta a janeiro de 2011, segundo o diário espanhol El País. O sacerdote já reconheceu ao canal de televisão A24 a "imprudência" do seu comportamento e a "ambiguidade" do vídeo, mas garante tratar-se uma amiga de uma infância. A polêmica em torno das atitudes carinhosas do bispo para com a mulher, uma empresária gastronômica dona de vários restaurantes em Buenos Aires, segundo o "La Nación", levantou outra questão: quem pagou a estadia do bispo no complexo turístico de luxo em Puerto Vallarta. As consequências da divulgação das imagens, que chegaram ao Vaticano pelo núncio apostólico Emil Paul Tschering, podem ir até à obrigação de renúncia ao cargo.

No  DN

Inocência de Orlando Silva ganha 28 segundos no Jornal Nacional.


O Jornal Nacional, o mais importante da grade de programação da Rede Globo, é apenas um dos muitos exemplos. A desproporção no tratamento entre a mentira e a verdade neste, e em muitos outros casos, é mais uma prova da necessidade de um marco regulatório para mídia brasileira


                              Enquanto o assassinato de reputações pode durar meses, o reconhecimento de uma absolvição não passa da casa dos segundos

Quase oito meses depois de destruir a reputação do ex-ministro do Esporte Orlando Silva, finalmente a mídia teve que divulgar a verdade: Orlando é inocente. Porém, a notícia tão ou mais relevante do que a mentira criada pela revista Veja ficou longe de receber capas de revistas e inúmeras matérias nos principais telejornais e programas de rádio. No Jornal Nacional, por exemplo, recebeu apenas 28 segundos.
Para quem não se lembra, só a primeira matéria do mesmo Jornal Nacional para o golpe da Veja, que levou à renúncia do ex-ministro, tinha quatro minutos e 23 segundos (clique aqui para vê-la ).
O mais interessante é notar que, até agora, o telejornal dos Marinho quase nada disse sobre as ligações perigosas entre o bicheiro Carlinhos Cachoeira e a revista que sempre recebeu tanto prestígio por parte do jornalismo da Globo.

Leia mais

                                                           
O Jornal Nacional, o mais importante da grade de programação da Rede Globo, é apenas um dos muitos exemplos. A desproporção no tratamento entre a mentira e a verdade neste, e em muitos outros casos, é mais uma prova da necessidade de um marco regulatório para mídia brasileira. Vamos continuar lutando nas redes e nas ruas para garantir que esta mudança se efetive no Brasil. Afinal, até quando a verdade será censurada por apenas sete famílias donas dos meios de comunicação?

via Carla Santos,Portal Vermelho

terça-feira, 19 de junho de 2012

Folha esconde parceria da Veja com o crime organizado,e ainda encontra força para fabricar crise na Record.

VEJA,COMO O CRIME ORGANIZADO FAZ JORNALISMO.


A aliança da revista Veja com o crime organizado rendeu denúncias que reverteram em ganhos econômicos para a organização criminosa de Carlinhos Cachoeira e seus aliados políticos.



A Operação Monte Carlo, desencadeada pela Policia Federal (PF) para desbaratar a quadrilha comandada pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira, já é merecedora de um mérito: publicizou o conluio de setores da grande mídia com o crime organizado para alcançar objetivos econômicos e políticos.
As investigações da PF, com informações documentadas e já amplamente divulgadas, atestam que o bicheiro utilizava a revista Veja, do grupo Abril, para disseminar perseguições políticas, promover suas atividades econômicas ilegais, chantagear, corromper e arregimentar agentes públicos. A revista se prestava a esse esquema de coação e chantagem do bicheiro.
Em troca, a revista da família Civita recebia do contraventor informações, gravações e materiais – na maioria das vezes obtidas de formas criminosas – que alimentavam as páginas da publicação, para destilar seu ódio e preconceito contra seus adversários políticos, principalmente os do campo do PT.
A aliança da revista Veja com o crime organizado rendeu denúncias que reverteram em ganhos econômicos para a organização criminosa de Carlinhos Cachoeira e seus aliados políticos – os contratos da construtora Delta com governos estaduais precisam ser profundamente investigados – e se constituíram em instrumento de pressão e amedrontamento de autoridades públicas. Dessa forma, consolidaram um esquema criminoso, milionário, com ramificações privadas e públicas, nas três esferas da República.
O conluio, mais do que reportagens jornalísticas, rendia conspirações políticas e econômicas.
O acinte à democracia do país alcançou ao nível de planejar a desestabilização e queda do presidente Lula e da presidenta Dilma Rousseff. Enquanto Carlinhos Cachoeira e o senador Demóstenes (ex-Dem) gargalhavam por fogo no país, a revista projetava o senador como o prócer da moralidade pública, com perspectivas de vir a ser candidato à presidência da República. Era o crime organizado, com a participação do Grupo Abril, tramando desestabilizar governos e tomar conta da máquina estatal.
No entanto, a revista Veja era pequena e insignificante para os objetivos que o conluio se propunha alcançar. Precisava de ajuda. Os telejornais da Rede Globo se prestaram a dar a ajudava de que necessitavam. Com sua peculiar e esculachada crítica, o jornalista Paulo Henrique Amorim sintetiza a mútua ajuda que se estabeleceu: “o Jornal Nacional não tem produção própria. A revista Veja não tem repercussão nacional. O crime organizado se organiza na Veja e se expande no Jornal Nacional”. Em um jornalismo sem ética, sem compromisso com a verdade e interesses públicos, que se dane a verdade factual. O que interessa, para esse tipo de jornalismo, é a versão dos fatos que atendam aos interesses dos que mantém o monopólio da informação.
Sempre que é questionada por praticar esse tipo de jornalismo, a mídia se defende afirmando que tem a capacidade de se autorregulamentar. O conluio Veja-crime organizado sepultou essa tese. Até esse momento impera o silencio da mídia burguesa sobre os vínculos da revista com a organização criminosa do bicheiro.
O jornalista Jânio de Freitas, um dos mais renomados colunistas da Folha, fez uma detalhada radiografia da organização montada pelo contraventor e suas extensas ramificações. Não disse uma única palavra das suas ramificações com a mídia. Mais do que escreveu, a sabuja lacuna do seu artigo evidenciou o medo que impera entre o patronato da grande mídia e a capacidade desse lamaçal engolir, inclusive, jornalistas decentes.
Ao pacto de não noticiar a promiscuidade do grupo Abril com o crime organizado juntam-se, agora que a CPMI está instalada, os esforços para evitar que os que se beneficiaram com a organização criminosa do Carlinhos Cachoeira sejam convocados a dar explicações no Congresso Nacional e para sociedade.
O deputado federal Miro Teixeira (PDT/RJ) articula um pretexto jurídico para impedir a convocação de jornalistas e proprietários das empresas de comunicação envolvidas nas atividades criminosas do bicheiro.
Um dos mais altos executivos do grupo Abril já perambulou pelos corredores e gabinetes do Congresso numa tentativa de evitar que seu patrão, Robert Civita, tenha que prestar esclarecimentos na CPMI. A Globo, fato noticiado, enviou um mensageiro para informar (ou seria ameaçar?) o Palácio do Planalto: se o empresário Robert Civita for convocado pela CPMI, os meios de comunicação declaram uma guerra sem limites contra o governo.
É de lamentar que a Rede Globo não tenha a coragem de publicar essa posição política nos editoriais dos seus jornais e divulgá-la em seus telejornais.
Caso os parlamentares da CPMI se rendam às pressões dos grupos empresariais da mídia, estarão sendo coniventes com práticas criminosas e institucionalizado duas categorias de cidadãos nesse país: os que podem ser convocados para depor numa CPMI e os que não devem ser convocados.
Há um enorme volume de informações e provas que atestam que setores da mídia estão envolvidos com atividades de organizações criminosas e que atentaram contra a democracia do nosso país. É inadmissível que os que participaram ativamente na organização criminosa, e dela se beneficiaram, não sentem no banco dos réus alegando, unicamente, a condição de serem patrões.
O Congresso Nacional instalou, atendendo os anseios da sociedade, uma CPMI para investigar as atividades do crime organizado com suas ramificações na mídia e nas três esferas da estrutura do Estado. Os parlamentares que compõe essa CPMI tem a responsabilidade de não frustrar a sociedade, apurar os fatos com profundidade e criar as condições para que seus responsáveis prestem contas à justiça, além de legar ao país uma legislação que, ao menos, iniba essa prática de jornalismo associado com o crime organizado. A Lei dos Meios de Comunicação é cada vez mais necessária e inadiável.


via Epocaestado Brasil