domingo, 30 de dezembro de 2012

Condenado na Islândia dois primeiros banqueiros pela crise financeira.


Islândia condenado a dois banqueiros para o colapso bancário do país, quando estimulado a bolha colossal que havia se formado pelo crescimento excessivo do seu sistema financeiro.
Um tribunal de Reykjavik condenou a prisão de nove meses para as duas cabeças do banco Glitnir, o primeiro dos três grandes instituições financeiras caiu e teve que ser operado, e causou uma crise profunda no pequeno estado do Atlântico Norte .
Este é o banco do ex-CEO Soldagem Larus, e um de seus colaboradores mais próximos no estado, Gudmundur Hjaltason, que foram acusados ​​de fraude para dar empréstimos de alto risco e, eventualmente, levou à falência da entidade. Eles são os primeiros banqueiros que estão condenados pela crise financeira.
Em setembro de 2008, os três maiores bancos islandeses (Glitnir, Landsbanki e Kaupthing) quebrou sua dívida volumosa consecutivamente, e arrastou o país em sua pior recessão em seis décadas. Seu resgate obrigou o país pediu ajuda financeira do FMI em troca de um plano de ajuste severo. Larus Welding foi preso há um ano sob as ordens do promotor especial encarregado das investigações sobre as causas da crise financeira.
O tribunal condenou dois executivos bancários aprovaram um empréstimo de 102 milhões de euros sem garantias suficientes para uma holding de Glitnir, que este por sua vez, poderia pagar uma dívida com o Morgan Stanley.Essa operação estava violando as próprias regras da organização, aumentou significativamente os riscos do banco, e acabou causando uma perda de 53,7 milhões de euros.
Embora tenham sido condenados, a pena para os dois diretores da Glitnir é bem abaixo do que o promotor havia pedido especial para eles: cinco anos e meio de prisão por soldadura, e cinco anos para Hjaltason.
Em abril passado, o ex-primeiro-ministro islandês, Geir Haarde, foi absolvido pela Justiça de seu país depois de ser acusado de não fazer o suficiente para evitar a falência do sistema financeiro.
No julgamento, negou qualquer responsabilidade falência bancária Haarde sofrido pela Islândia em 2008, alegando que não tinha nenhuma informação. O julgamento de Landsdomur (tribunal especial) Haarde absolvido de três dos quatro crimes de que era acusado, mas o condenou por violar a lei sobre a responsabilidade ministerial pela não convocação das reuniões do Conselho de Ministros para discutir a situação.

via LibreRed

PSDB não gosta de pobre : Taxa de cadastramento de pobres com Bolsa Família em São Paulo é a pior do país.

Apenas 44% da população cuja renda permite sua inclusão no programa é atendida hoje na cidade; problema ocorre por causa da dificuldade de cadastrar os potenciais atendidos, que superam o número de meio milhão de famílias. Na cidade de São Paulo, onde vivem 11,3 milhões de pessoas, existem 500,6 mil famílias pobres, segundo o Censo de 2010. Com renda de até R$ 140 per capita, todas elas poderiam estar inscritas no Bolsa Família. O número de famílias cadastradas no programa, porém, é de apenas 226,6 mil – o equivalente a 44% do total, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social. Isso significa que mais da metade dos pobres paulistanos identificados pelo Censo ainda não foi alcançada pelo programa de transferência de renda federal criado nove anos atrás. Na comparação com as outras capitais, a taxa de cadastramento de São Paulo é a pior do País e a única abaixo da linha de 50%. Florianópolis, que alcança 61% das famílias, Goiânia, com taxa de 65%, e Rio, com 74%, são as três capitais com índices mais próximos dos registrados em São Paulo. Em todas as outras capitais o benefício do Bolsa Família atinge mais de 88%. Ele chega a 100% em Teresina, Maceió, Fortaleza, São Luís, Campo Grande, Cuiabá, João Pessoa, Recife, Porto Velho, Boa Vista, Aracaju, Palmas, Natal Manaus e Distrito Federal. Não se pode dizer com precisão o volume de recursos que deixa de ser repassado à capital paulista pelo fato de famílias potencialmente beneficiárias não receberem o Bolsa Família. A dificuldade para o cálculo está no grande número de variáveis que envolve o pagamento de benefício. O valor oscila de uma família para outra, de acordo com a quantidade de filhos, casos de doença na família, renda, etc. Não recebido. É possível, porém, ter uma estimativa dos recursos que São Paulo não recebe, utilizando como base do cálculo o repasse que o governo federal já faz. Em outubro foram transferidos para as contas das 226,6 mil famílias o total de R$ 24,6 milhões, o que representa R$ 108 por família, na média. Multiplicando esse número pelas 273.987 famílias que poderiam estar sendo beneficiadas, chega-se à quantia de R$ 29,5 milhões. Por esse mesmo raciocínio é possível concluir que os pobres de São Paulo deixam de receber R$ 354 milhões ao ano. A tarefa de cadastrar os pobres cabe às prefeituras. São os serviços sociais municipais que, depois de identificar, localizar e inscrever as famílias, enviam os dados para o cadastro único do Desenvolvimento Social. Depois que o pedido é aceito, o pagamento começa a ser feito diretamente à família, por meio de conta bancária. Indagada pelo Estado sobre o cadastro paulistano, a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, evitou criticar de maneira direta os prefeitos paulistanos. Falou de maneira genérica sobre as responsabilidades dos chefes de municípios. “O Bolsa Família chega aos 5.560 municípios do País e beneficia um em cada quatro brasileiros, totalizando 50 milhões de pessoas”, afirmou. “A qualidade do cadastro varia de um lugar para o outro de acordo com a disposição do prefeito para trabalhar e mobilizar equipes, independentemente de sua posição partidária. No Piauí, que foi apontado pelo Banco Mundial como o Estado que possui a melhor focalização dos trabalhos, com 100% das famílias pobres cadastradas, houve um enorme esforço para que tudo funcionasse bem.” Oscilação. O serviço de cadastramento em São Paulo nunca figurou entre os melhores. Em 2005, quando José Serra (PSDB) se tornou prefeito, 58% das famílias pobres identificadas pelo Censo de 2000 recebiam o benefício federal. Em 2006, quando entregou o cargo a Gilberto Kassab, então no DEM, para disputar o governo estadual, o índice havia subido para 78%. Em 2010, caiu para 50%. Naquele ano, quando Kassab começou a articular a formação do PSD, mais próximo do governo federal que o DEM, o número de cadastrados tornou a subir. Foi para 62% no ano passado. Agora descobriu-se que a situação é pior. Isso ocorreu porque Brasília mudou a base de cálculo. Deixou de lado o Censo de 2000 e passou a usar dados do Censo de 2010, mais próximos da realidade. Hoje, quando se consulta o banco de dados do Desenvolvimento Social, na internet, e se aplica a mesma base do Censo de 2010 a todas as capitais, é fácil constatar que a situação de São Paulo é a pior. A cidade será administrada nos próximos quatro anos por Fernando Haddad (PT), aliado do governo federal. No Estadão.

por  

sábado, 29 de dezembro de 2012

Bom fim de semana!


Revista LD: José de Abreu fala da Ação Penal 470 e a participação da mídia no caso.



A revista Linha Direta edição 684 trás uma entrevista exclusiva com o ator petista José de Abreu. Ele comenta o governo Lula e Dilma e as transformações sociais trazidas por essas gestões. “O Lula resgatou o sonho de minha juventude. Eu não tinha mais esperança de estar vivo e ver o Brasil como a gente está vendo hoje! Ele resgatou meu sonho de ver um país mais justo, de acabar com a miséria, diminuir a pobreza e aumentar o emprego, ele transformou o Brasil em um país do futuro”. E sobre a presidenta, Abreu diz que “sua avaliação do governo Dilma não pode ser melhor. É mais até do que se podia esperar depois de ter um Lula, um operário ocupando esse posto”. O ator fala ainda sobre a Ação Penal 470, o julgamento no STF e o papel dos ministros no episódio que se tornou um espetáculo midiático durante o período eleitoral. “Foi uma atitude do próprio Joaquim Barbosa, e do próprio Supremo Tribunal Federal, de ter marcado exatamente para agora. Não tiveram nenhuma prudência. Era pra dosimetria da pena do Dirceu coincidir com o 2º turno, é que se atrapalharam e perderam o prazo”. Sobre o tema, há também uma avaliação com análises de grandes comunicadores como Paulo Henrique Amorim e Eduardo Guimarães. A Revista LD mostra que apesar da tentativa do STF, da mídia e da direita de criminalizar o PT, o Partido saiu vitorioso das Eleições 2012. Haja vista a conquista da Prefeitura de São Paulo, pelo ex-ministro da Educação Fernando Haddad e outras vitórias importantes como a reeleição de Luiz Marinho, em São Bernardo, a retomada da Prefeitura de Santo André, com o deputado estadual Carlos Grana, a continuidade do projeto petista em Mauá, com o também deputado Donisete Braga, e a conquista do quarto mandato petista em Guarulhos, com a reeleição do prefeito Sebastião Almeida. Leia ainda a entrevista exclusiva com o ex-ministro José Dirceu, que relata sua indignação com o julgamento do STF.Clique aqui e leia a edição 684 da Revista LD.

via GUERRILHEIROS VIRTUAIS

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Nomes de artistas que colaboraram com a ditadura são revelados em documentos.


Documentos da ditadura revelam nomes de colaboradores do regime no meio artístico. São citados Roberto Carlos, Agnaldo Timóteo, entre outros

roberto carlos ditadura militar
A relação do hoje ‘rei’ Roberto Carlos com generais foi sempre amistosa
MINISTÉRIO DO EXÉRCITO
GABINETE DO MINISTRO
CIE/GB
ENCAMINHAMENTO 71/s-103.2.cie
FUNDO “DIVISÃO DE CENSURA DE DIVERSÕES PÚBLICAS”, ARQUIVO NACIONAL,
COORDENAÇÃO REGIONAL DO ARQUIVO NACIONAL NO DISTRITO FEDERAL, SÉRIE
“CORRESPONDÊNCIA OFICIAL”, SUBSÉRIE “INFORMAÇÕES SIGILOSAS”, CAIXA ÚNICA
Acervo Arquivo Nacional – COREG
Durante a ditadura militar no Brasil, alguns artistas viraram colaboradores do regime – seja por simpatizarem com os governos militares ou por pura covardia – passando informações sobre o que acontecia no meio artístico e participando de atos realizados nos quarteis.
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No documento em anexo produzido pelo Centro de Informações do Exército (CIE), classificado como informe interno e confidencial, o CIE reclama que alguns veículos intitulados pelos militares de “imprensa marrom” (tal qual O Pasquim) estariam fazendo campanhas contra alguns artistas amigos e colaboradores da ditadura.
O informe difundido para outros órgãos da repressão política sugere que esses artistas “amigos da ditadura” sejam blindados, protegidos.
(Vídeo) Roberto Carlos mostra sua consideração ao ditador chileno Augusto Pinochet
                                                   
No documento emitido pelo Centro de Informações do Exército são revelados alguns desses “colaboradores”,considerados pelos militares como amigos, aliados do regime. Segundo o documento, certos órgãos de imprensa estariam publicando matérias denegrindo a imagem de determinados artistas que se “uniram à revolução (sic) de 1964 no combate à subversão e outros que estiveram sempre dispostos a uma efetiva colaboração com o governo”.
São citados Wilson Simonal, Roberto Carlos, Agnaldo Timóteo, Clara Nunes, Wanderley Cardoso e Rosemary.
Clique nos links ao lado para ler os documentos. (Link 1 / Link 2)

via Pragmatismo Político


Empresário do 'mensalão' nos correios e no caso Valec aparece nos R$ 16 milhões do Álvaro Dias.


Agora a casa do senador Álvaro Dias (PSDB-PR) caiu, e com um empurrãozinho da própria revista Veja (sem querer).

O senador é réu em um processo judicial de disputa patrimonial, movido por uma filha, reconhecida através de exames de DNA. O processo poderia ser apenas mais um entre tantos, sem maior interesse público, não fosse o valor de R$ 16 milhões em causa, pois o senador tucano declarou à Justiça Eleitoral (e ao eleitor) ter um patrimônio de R$ 1,9 milhão, na última eleição que disputou. O aparecimento desta súbita fortuna causou perplexidade à nação brasileira, que pergunta: como o senador, da noite para o dia, aparece como um dos parlamentares mais ricos do Brasil?

Detalhe: o processo não está em segredo de justiça, ao contrário do que disse o senador em seu twitter, e não é uma mera disputa familiar. É uma disputa patrimonial graúda envolvendo mais 10 réus ao lado de Álvaro Dias, e quatro deles são pessoas jurídicas.

Uma das empresas ré na causa é a "AGP Administração, Participação e Investimentos Ltda.", de Alexandre George Pantazis, indicando que Álvaro Dias teve algum tipo de negócio com esta empresa envolvendo os R$ 16 milhões em questão.

Alexandre Pantazis é dono da empresa Dismaf - Distribuidora de Manufaturados Ltda. junto com seu irmão Basile, que era tesoureiro do PTB-DF.

A Dismaf foi objeto de uma reportagem da revista Veja (pág. 64, edição 2212 de 13/04/2011), acusando  a empresa de pagar propinas ao PTB sobre contratos nos Correios, no caso que deu origem ao "mensalão" a partir da gravação feita por um araponga de Carlinhos Cachoeira, que levou Roberto Jefferson a dar a entrevista em 2005. A reportagem foi baseado na denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal. Declarada inidônea pelos Correios, a empresa não podia participar de licitações, mas ganhou uma na Valec (que constrói a ferrovia norte-sul) para fornecer trilhos. O fato foi alvo de auditoria na CGU e foi um dos motivos para demissão do ex-presidente da Valec, o Juquinha.

Só uma investigação sobre os contratos e quebra de sigilo bancário poderá esclarecer o real envolvimento do senador tucano com o dono da Dismaf, .

Agora o que vai acontecer? O Álvaro Dias e seus negócios com um dono da Dismaf será capa da próxima revista Veja?

via  OS AMIGOS DO PRESIDENTE LULA

PM confunde bíblia com arma e mata catador de lixo.


Antônio Marcos dos Santos foi baleado no pescoço por um cabo da Polícia Militar. O PM teria confundido a bíblia que o trabalhador levava no bolso com uma arma

Um coletor de lixo de 42 anos de idade morreu na noite desta quarta-feira (26) depois de ter sido atingido por um tiro no pescoço disparado por um cabo da Polícia Militar.
catador lixo bíblia arma pm
Antônio Marcos dos Santos foi morto por carregar uma Bíblia. (Foto: divulgação)
Segundo informações da Polícia Civil, o coletor de lixo caminhava pela rua Felix Fagundes, em Avaré (SP), quando foi abordado por policiais militares.
No momento da abordagem, ele levantou os braços, demonstrando não estar armado. O cabo da PM, no entanto, teria visto uma Bíblia no bolso do homem e, ao confundi-la com uma arma, atirou.
O funcionário público foi atingido no pescoço. Ele foi socorrido pelos próprios policiais até o pronto-socorro da cidade, mas não resistiu e morreu na mesma noite.
O coletor de lixo foi enterrado no Cemitério Municipal de Avaré às 9h desta sexta-feira (28).
O cabo da Polícia Militar foi detido e encaminhado ao presídio militar ‘Romão Gomes’, em São Paulo, onde ficará até a conclusão das investigações.

Após PM confundir arma com bíblia e matar lixeiro, irmão pede justiça

A família do servidor público Antônio Marcos dos Santos, 42 anos, que foi morto por um policial militar em Avaré (SP), após ter sua bíblia confundida com uma arma durante uma abordagem, está revoltada. José Valdecir Corrêa, irmão do lixeiro, pede que providências sejam tomadas. “Queremos que o responsável pela morte do meu irmão pague pelo que fez. Nós queremos justiça”, disse o familiar.
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“Meu irmão nunca fez nada de errado. Saía para o trabalho, todos os dias, às 4h30 e voltava na hora do almoço. Sempre que dava, ele ia à igreja”, explicou durante o velório, nesta quinta-feira.
Agências
com Pragmatismo Político

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Globo exibe reprise de show de Roberto Carlos e ninguém percebe.



Um erro do operador de plantão provocou uma situação inédita na TV brasileira. Pela primeira vez uma emissora exibiu uma reprise, mas ninguém percebeu. O show de Roberto Carlos que passou ontem foi o mesmo do ano passado. Roberto abriu cantando emoções, usando o mesmo cabelo, a mesma cor e o estúdio tinha a mesma iluminação. As músicas foram as mesmas. Só os mais atentos repararam que o show era o mesmo. Agora começa a circular nas redes sociais um boato de que na verdade só existiu um único show de Roberto Carlos, que vem sendo reexibido exaustivamente desde então, sempre na época de Natal. A história ganhou força por causa de uma idosa que se reconheceu na platéia. “Na época que eu fui a esse show eu era adolescente”, disse ela.

via  Sensacionalista

Filie-se ao PSDB...





Por que metade dos brasileiros não confia no STF.

O julgamento do "mensalão" colocou o Supremo nos holofotes.E o que vimos foi desanimador.


                                                                        Fux                                                                                      


Os brasileiros tiveram um curso intensivo de Supremo em 2012. Seus integrantes foram alçados a um estrelato inédito pela cobertura dada ao julgamento do Mensalão. Fomos bombardeados com informações sobre o STF, e tivemos que aprender coisas como “teoria do domínio do fato” e “dosimetria”. Éramos, até 2012, especialistas em futebol e em economia. Passamos a dominar também o direito: há, em cada um de nós, um juiz. Perdemos mais que lucramos, no terreno das esperanças, ao descobrir o que é, verdadeiramente, o Supremo. Se já não tínhamos, justificadamente, confiança nos políticos, passamos também a desconfiar dos nossos máximos magistrados. Não surpreende uma pesquisa recém-saída do Ibope que apontou que metade dos brasileiros não confia no Supremo. Podia ser diferente? Não vou entrar no mérito das decisões no julgamento. Fico no terreno das informações objetivas. Soubemos que Joaquim Barbosa foi escolhido por Lula por ser negro. Soubemos também que ele se insinuou a Frei Betto, num encontro casual em Brasília, para fazer lobby por si mesmo. Descobrimos que é sempre assim, aliás. Os juízes rastejam pelo cargo. Imagino que os melhores entre eles – pelo menos do ponto de vista moral – recusem manobras subterrâneas em que há muito mais de baixa política do que de alto conhecimento. E então sobram os que ficaram expostos aos brasileiros em 2012. Luiz Fux, ainda mais que JB, é o símbolo maior disso. Num acesso confessional difícil de entender à luz da razão, uma vez que ele se autodesmoralizou pela eternidade, Fux contou a uma jornalista da Folha sua peregrinação pelo cargo. Não omitiu sequer o detalhe patético do choro ao receber a boa notícia. Reconheceu que procurou José Dirceu mesmo sabendo que teria que julgá-lo, num conflito de interesse sinistro. Um candidato ao Supremo batendo súplice à porta do mensaleiro-mor, que ele logo definiria como “chefe de quadrilha”? Todas as acusações contra Dirceu já eram de amplo conhecimento público. Mesmo assim, Fux foi atrás dele. Agora, o ministro Gilberto de Carvalho acrescenta mais um dado à biografia não exatamente inspiradora de Fux. Carvalho disse na tevê ao jornalista Kennedy Alencar que, em sua campanha pela vaga, Fux garantiu que absolveria os acusados por não haver provas. Segundo Carvalho, Fux afirmou que estudara bem o caso. Se sua indicação derivou disso, não é, evidentemente, um momento glorioso para a administração que o nomeou. Seria aquele caso clássico que Tancredo Neves definia como uma esperteza tão grande que come o esperto. Mas é ainda pior para Fux. O perfil de personalidade que emerge das informações sobre ele mostram um caráter frágil, titubeante, vaidoso, um homem cuja ambição leva a atos que, à luz do sol, provocariam engulhos. O Supremo é um embaraço para o Brasil. Não dá para fugir desse veredito doído, ainda que você concorde com as punições e considere que o PT pagou o justo preço por ter feito coisas que não deveria, já que uma de suas bandeiras era elevar a ética na política. Como transformar o STF numa instituição respeitável, e acreditada pelos brasileiros, é uma das tarefas mais espinhosas para o futuro do país. Para citar a grande frase de Wellington, quem acredita que esse trabalho será feito por homens como JB e Fux acredita em tudo.

via Diário do Centro do Mundo

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Gilberto Carvalho diz ter ouvido de Luiz Fux,que absolveria os réus do mensalão.



O ministro Gilberto Carvalho, chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, revelou que Luiz Fux o procurou antes de ser indicado por Dilma Rousseff para o STF. Contou que, durante a conversa, o magistrado deixou claro que absolveria os réus do mensalão. Deu a entender que Fux dissera o mesmo a outros petistas com os quais se reuniu.
“A única coisa que eu posso dizer é que ele foi falar comigo também”, disse Gilberto Carvalho na noite passada, em entrevista ao repórter Kennedy Alencar, que pode ser assistida aqui. “Sem que eu perguntasse nada, ele falou pra mim o que falou pra todos os outros: que ele tinha estudado o processo, que o processo não continha prova nenhuma, que era um processo absolutamente sem fundamento e que ele tomaria uma posição muito clara.”
Durante o julgamento, Fux seguiu 99,9% dos votos do relator do mensalão, Joaquim Barbosa, condenando os réus. E Gilberto Carvalho: “Não vou julgar a consciência de um ministro do Supremo. Só posso narrar o que aconteceu factualmente comigo. Eu não pedi pra falar com ele, eu não perguntei essa questão pra ele. Essa é uma questão dele, que a consciência dele vai trabalhar.”
Em notícia veiculada no dia 2 de dezembro, a repórter Mônica Bergamo informara que Fux fizera uma campanha para ser promovido do STJ para o STF. Reunira-se com várias pessoas, entre elas dois réus petistas: José Diceu e João Paulo Cunha.  Fux não negou os encontros. Porém, diferentemente da versão difundida nos subterrâneos do PT, ele negou que houvesse assumido compromissos em relação ao julgamento do mensalão. É contra esse pano de fundo que soam as revelações de Gilberto Carvalho.
O ministro relatou também um diálogo que manteve com o ex-presidente do Supremo, Carlos Ayres Britto. Os dois se encontraram no Planalto, durante a abertura da exposição de seis obras do pintor italiano Michelangelo Merisi, o Caravaggio (1571-1610), no dia 5 de outubro. Carvalho disse que se queixou a Britto.
“Eu tive ao longo desses anos uma amizade muito grande com o ministro Ayres Britto, eu reconheço as posições dele, muito importantes na questão dos direitos humanos, na defesa indígena, na questão da adoção, tivemos uma grande confluência. E foi assim que ele foi lá, na inauguração da exposição do Caravaggio”, esmiuçou Carvalho.
O ministro prosseguiu: “Quando a gente estava descendo a escada, a gente travou uma conversa, apenas eu e ele, onde [sic] ele me perguntou como é que eu estava.” Seguiu-se, de acordo com Gilberto Carvalho, o seguinte diálogo:
– Olha, Carlinhos, nós estamos muito mal e muito tristes por vocês terem marcado esse julgamento exatamente agora, no tempo das eleições. Não é pelo julgamento.
– Eu quis antecipar, mas não foi possível.
– Ó, Carlos, você é o presidente da Casa, você podia ter determinado.
– Mas fiquem tranquilos que nós sabemos separar aqueles que praticaram delitos de vocês.
– Ó, Carlos, nós e a opinião pública não separamos isso. Esses nossos amigos cometeram erros mesmo, mas não merecem esse tratamento que está sendo dado.
“Foi essa a conversa, basicamente”, encerrou Gilberto Carvalho. “Só quero salientar que mantenho pelo Carlos Ayres Britto, não importa que agora ele não esteja mais no Supremo, o respeito. Ainda que eu divirja profundamente da maneira como ele conduziu esse processo.”
No curso da entrevista, Carvalho repisou a tecla de que o mensalão não passou de “caixa dois”. Voltou a refutar as acusações feitas por Marcos Valério de que Lula teria autorizado os emprétimos fictícios do mensalão. A certa altura, o ministro foi instado a dizer o que pensa sobre quatro dos julgadores do processo no STF.
- Sobre o relator Joaquim Barbosa, declarou: “É uma pessoa que tem, a meu juízo, boas intenções, que eu tenho que respeitar, mas de quem eu divirjo profundamente na maneira como relatou o processo do mensalão, o foco que ele deu para o processo.
- Sobre o revisor Ricardo Lewandowski: “É um homem de coragem, um homem que soube nadar contra a corrente num momento muito difícil, que a história irá reconhecer como um verdadeiro juiz.”
- Sobre Ayres Britto: “É um humanista, um homem de grande capacidade e sensibilidade e que, a meu juízo, encerra sua carreira no Supremo conduzindo de maneira inadequada um processo.”
- Sobre Luiz Fux: “Prefiro não falar.”
No pedaço da entrevista dedicado à sucessão presidencial, Gilberto Carvalho declarou que o PT trabalha para ter o apoio do governador pernambucano Eduardo Campos (PSB) à reeleição de Dilma Rousseff em 2014. E declarou que, pessoalmente, não considera absurda a hipótese de o partido abrir mão da cabeça de chapa em 2018, para associar-se a uma eventual candidatura presidencial de Eduardo.
Carvalho contou que Lula “não leva a sério” a sugestão do marqueteiro do PT, João Santana, para que ele concorra ao governo de São Paulo em 2014. Confirmou que o ex-presidente voltar a corre o país, numa caravana programada para o início do ano. “O Lula não pode ficar longe do povo”, disse.
Sobre economia, Gilberto Carvalho informou que a previsão do Banco Central de que o PIB de 2012 crescerá apenas 1% “foi uma surpresa”. Chegou mesmo a pôr em dúvida a estimativa: “A gente ainda está um pouco perplexo, tentando aferir se realmente é esse o PIB real. Mas eu não sou economista nem técnico em estatística.”
Questionado sobre os erros do ministro Guido Mantega (Fazenda), que previra um crescimento econômico de 4% para 2012, Carvalho afirmou: “É evidente que isso cria um problema, não vou negar. Agora, o papel do Guido é fazer previsão dentro de um cenário que tem naquele momento. Não tem como, muitas vezes, naquele momento que faz a previsão, avaliar o conjunto de fatores que vão interferir…” Segundo ele, Dilma mantém a confiança em Mantega e não cogita substitui-lo.

via Portal Luis Nassif 

Feliz Natal para todos.


segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

A casa tá caindo: Jornal Nacional terminará 2012 com a pior audiência em 8 anos.

via  TV Foco


A situação do Jornal Nacional não está muito confortável dentro da Globo. O jornal de maior audiência do País vem passando por uma fase de baixos índices. O telejornal comandado por Patrícia Poeta e Willian Bonner, marcou em 2012, a sua pior média de ibope dos últimos 12 anos, foram 28,1 pontos (até o dia 18 de dezembro). A pior audiência do JN havia sido em 2010 (29,8 pontos). A melhor foi registrada em 2006, quando a atração obteve 36,4 pontos.
E como já era de se esperar com os baixos índices da novela das 9 “Salve Jorge” e das 7 “Guerra dos Sexos”, os menores índices do ano do JN foram registrados nos meses de novembro (23,8) e dezembro (22,1).
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domingo, 23 de dezembro de 2012

Aécio Neves no banco dos réus.Senador eleito é acusado de desviar R$ 4,3 bilhões.


A Promotoria de Justiça da Saúde entrou com uma ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra o ex-governador de Minas Gerais e senador eleito Aécio Neves e a ex-contadora geral do estado, Maria da Conceição Barros.Na ação é questionado o destino de R$ 3,5 bilhões que teriam sido declarados na lei orçamentária como dinheiro repassado à Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) para investimentos em obras de saneamento básico. De acordo com a promotora Joseli Ramos Pontes, o repasse do dinheiro não foi comprovado.

Sob a grave acusação de desvio de R$ 4,3 bilhões do orçamento do Estado de Minas Gerais e que deveriam ser aplicados na saúde pública, a administração Aécio Neves/Antônio Anastasia (PSDB) – respectivamente ex e atual governador mineiro – terá que explicar à Justiça Estadual qual o destino da bilionária quantia que supostamente teria sido investida em saneamento básico pela Copasa entre 2003 a 2009.

Devido à grandeza do rombo e às investigações realizadas pelo Ministério Público Estadual (MPE) desde 2007, por meio das Promotorias Especializadas de Defesa da Saúde e do Patrimônio Público, o escândalo saiu do silêncio imposto à mídia mineira e recentemente foi divulgado até por um jornal de âmbito nacional.


Se prevalecer na Justiça o conjunto de irregularidades constatadas pelo MPE na Ação Civil Pública que tramita na 5ª Vara da Fazenda Pública Estadual sob o número 0904382-53.2010 e a denúncia na ação individual contra os responsáveis pelo rombo contra a saúde pública, tanto o ex-governador Aécio Neves, quanto o candidato tucano Antônio Anastasia, o presidente da Copasa, Ricardo Simões, e a contadora geral do Estado poderão ser condenados por improbidade administrativa.

Dos R$ 4,3 bilhões desviados, R$ 3,3 bilhões constam da ação do MPE, que são recursos supostamente transferidos pelo governo estadual (maior acionista da Copasa) para investimento em saneamento básico, na rubrica saúde, conforme determina a lei, entre 2003 e 2008. Como a Justiça negou a liminar solicitada pela promotoria no ano passado, para que fossem interrompidas as supostas transferências, a sangria no orçamento do Estado não foi estancada.

De acordo com demonstrativos oficiais da Secretaria de Estado da Fazenda, somente em 2009 a Copasa recebeu mais de R$ 1,017 bilhões do governo Aécio/Anastasia para serem aplicados em ações e serviços públicos de saúde para cumprimento da Emenda Constitucional nº 29/2000, à qual os estados e municípios estão submetidos, devendo cumpri-la em suas mínimas determinações, como, por exemplo, a aplicação de 12% do orçamento em saúde pública (a partir de 2004), considerada a sua gratuidade e universalidade. Em 2003 a determinação era que se aplicasse o mínimo de10% da arrecadação.

Da mesma forma que não se sabe o destino dos R$ 3,3 bilhões questionados pelo MPE, também não se sabe onde foi parar esses R$ 1,017 supostamente transferidos para a Copasa em 2009.

O cerco do MPE às prestações de contas do governo estadual iniciou-se em 2007, quando os promotores Josely Ramos Ponte, Eduardo Nepomuceno de Sousa e João Medeiros Silva Neto ficaram alertas com os questionamentos e recomendações apresentadas nos relatórios técnicos da Comissão de Acompanhamento da Execução Orçamentária (CAEO), órgão do Tribunal de Contas do Estado (TCE), desde a primeira prestação de contas do governo Aécio. Chamou-lhes a atenção, também, o crescimento, ano a ano, a partir de 2003, das transferências de recursos à Copasa para aplicação em saneamento e esgotamento sanitário.

Os promotores Josely Ramos, Eduardo Nepomuceno e João Medeiros querem que a administração do governo de Minas e da Copasa, conduzida na gestão Aécio Neves/Anastasia, devolva ao Fundo Estadual de Saúde os R$ 3,3 bilhões que é objeto da Ação Civil Pública que tramita na 5ª Vara da Fazenda Pública Estadual e que segundo eles podem ter sido desviados da saúde pública.

No pedido de liminar na ação, os promotores já antecipavam e solicitavam à Justiça que “seja julgado procedente o pedido, com lastro preferencial na metodologia dos cálculos apresentados pelo Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, para condenar os réus, solidariamente ou não, à devolução de todos os valores transferidos à COPASA do orçamento vinculado às ações e serviços de saúde que não foram utilizados em saneamento básico entre os anos de 2003 e 2008, totalizando R$ 3.387.063.363,00 (três bilhões, trezentos e oitenta e sete milhões, sessenta e três mil e trezentos e sessenta e três reais), a serem depositados no Fundo Estadual de Saúde.”

Como o MPE encurralou o governo e Copasa

Para encurralar o governo do Estado e a Copasa, o MPE se valeu de sua autonomia investigativa e requereu às duas instituições as provas que pudessem revelar como foram aplicados os recursos públicos constantes das prestações de contas do Executivo e nos demonstrativos financeiros da empresa.

O que os promotores constataram foi outra coisa ao analisarem os pareceres das auditorias externas realizadas durante esse período: “Além disto, as empresas que realizaram auditoria externa na COPASA, durante o período de 2002 a 2008, não detectaram nos demonstrativos financeiros da empresa os recursos públicos que deveriam ser destinados a ações e serviços da saúde.”

As discrepâncias contidas nas prestações de contas do Estado levaram os promotores a consultar a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), à qual a Copasa deve apresentar seus demonstrativos financeiros e balanços anuais.

Em sua resposta à consulta, a CVM respondeu ao Ministério Público Ofício que “após análise de toda a documentação, não foram encontrados evidências da transferência de recursos da saúde pública para investimentos da COPASA, nos termos da Lei Orçamentária do Estado de Minas Gerais e na respectiva prestação de contas do Estado de Minas Gerais, conforme mencionado na consulta realizada por esta Promotoria de Justiça”.

Na página 26 das 30 que compõem a ação, os promotores afirmam o seguinte sobre a ausência das autoridades convocadas para prestar esclarecimentos sobre o assunto:

“Ressalte-se que a COPASA recusou-se a prestar informações ao Ministério Público sobre os fatos aqui explicitados. Notificado a comparecer na Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde, seu Presidente apresentou justificativa na data marcada e não compareceu.A Contadora Geral do Estado também notificada a prestar esclarecimentos, na condição de técnica que assina a Prestação de Contas, também apresentou justificativa pífia e não compareceu na data marcada. Finalmente, a Auditora Geral do Estado, que também assina as Prestações de Contas do Estado, que poderia e até deveria colaborar com a investigação, arvorou-se da condição de servidora com status de Secretário de Estado, por força de dispositivo não aplicável à espécie, contido em lei delegada estadual (sic) e não apresentou qualquer esclarecimento ao Ministério Público.”

Fabrício Menezes - Jornalista

Filha condena Álvaro Dias em caso de R$ 16 milhões.


Principal porta-voz da oposição, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), que chegou a defender a CPI do caso Rosemary, foi condenado por não ter pago pensão a uma filha fruto de relacionamento extraconjugal com uma funcionária pública; ação judicial pede a anulação da venda de cinco casas em Brasília avaliadas em R$ 16 milhões e o acusa ainda de abandono afetivo


247 - A imagem que ilustra este texto é o retrato do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), um parlamentar que se especializou em apontar o dedo para os outros. Até recentemente, esse papel era exercido pelo ex-senador Demóstenes Torres, que caiu quando foram descobertas suas relações promíscuas com o bicheiro Carlos Cachoeira. Com Demóstenes fora do jogo, o papel foi assumido por Álvaro Dias.
Recentemente, o senador tucano pediu a abertura de uma CPI para investigar o chamado Rosegate, sobre a secretária Rosemary Noronha. "É um escândalo de baixo nível, que expõe a postura descabida de quem preside o país, antes e agora", disse ele, que chegou a propor a coleta de assinaturas para a instalação de uma comissão sobre o caso.
Agora, no entanto, é Álvaro Dias quem está na defensiva. Ele foi condenado pela Justiça por não ter pago pensão a uma filha fruto de relacionamento extraconjugal com funcionária pública. A ação judicial pede ainda a anulação da venda de cinco casas em Brasília avaliadas em R$ 16 milhões – patrimônio relativamente alto para alguém que vive apenas da atividade política.
Ouvido pelo jornalista Claudio Humberto, Dias disse estar sendo alvo de "chantagem". Leia, abaixo, as notas na coluna de CH: 
Senador é réu
por pensão e
abandono afetivo
Habituado ao ataque, o senador Álvaro Dias (PR), líder do PSDB no Senado, agora está na defensiva: foi condenado na Justiça pelo não pagamento de pensão a uma filha – ainda menor de idade – fruto de seu relacionamento com a funcionária pública Monica Magdalena Alves. O tucano responde a processos, em segredo de justiça, por abandono afetivo e corre risco de ter o seu patrimônio bloqueado.
Pensão paga
Álvaro Dias ficou indignado com a ação judicial contra ele. Conta inclusive que só de pensão paga dez salários mínimos por mês.
Nulidade
Em um dos processos, a filha do senador Álvaro Dias pede anulação da venda de cinco casas dele, no valor de R$ 16 milhões, em Brasília.
Chantagem
Álvaro Dias considera que tem cumprido seu dever de pai “rigorosamente”, o que o leva a concluir: “Isso é chantagem”.

via 247

Médico diz que o "Brasil pode ser 1º país a derrotar a Aids".

                                                Dr. Luiz Loures, médico especialista em cuidados intensivos
(Crédito da foto: Nicolas Lieber | Divulgação)


Médico brasileiro espera ver o fim da epidemia da Aids em 15 anos. O Dr. Luiz Loures foi escolhido pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, para coordenar as políticas públicas da Unaids. A informação foi divulgada na coluna "equilíbrio e saúde", da Folha de S. Paulo.
A reportagem de Johanna Nublat informa que o médico vai assumir em janeiro a vice-diretoria executiva dos programas da entidade e também um cargo mais político, o de secretário-geral assistente da ONU.
Luiz foi um dos pioneiros no cuidado a pacientes com Aids no Brasil. Loures está há 16 anos na Unaids, hoje em Genebra.
O especialista diz que o Brasil tem condições de ser o primeiro país a declarar o fim da Aids. Mas, para isso, é preciso quase dobrar o número de pessoas em tratamento, investir em diagnóstico precoce e no fim do preconceito.
Dr Luiz Loures explica que "o teste de Aids tem de virar rotina. Não é bicho de sete cabeças, tem de haver mudança nesse sentido. Qualquer pessoa no mundo tem o direito e tem de saber se está ou não infectada. É aí que começa o fim da Aids, começa com cada indivíduo."
O médico também falou sobre dois desafios fundamentais. Segundo ele o primeiro é: "nos grupos mais vulneráveis, como o homossexual masculino. A discriminação ainda é o fator mais importante em muitos países, 78 países criminalizam a relação com o mesmo sexo. Não tem como pensar que o homossexual vai procurar o serviço de saúde se tem o risco de ser pego."
Já o segundo está relacionado ao usuário de droga: "a epidemia na Europa Oriental é a que me preocupa mais no panorama mundial. A questão fundamental é o seguinte: o usuário de droga é um problema de saúde, não é um problema de polícia," disse o especialista.
"Quem se trata não só cuida da sua saúde como corta a transmissão", ressaltou o Dr. Luiz Loures.

Bancos e mídia dizem que Dilma não sabe gerenciar a Economia.

CONSELHO EDITORIAL SUL-AMERICANO EM 15/12/2012.


GRANDE MÍDIA BRASILEIRA QUER JOGAR DILMA NUMA FRIA MAIS TERRÍVEL QUE A GEADA DE MOSCOU, DESTRUINDO A POPULARIDADE DELA QUE ALCANÇOU 78%. 

Os ataques coordenados pela grande midia brasileira contra a política econômica nacionalista adotada pela presidenta Dilma Roussef, de combate à especulação financeira, por intermédio da redução continuada dos juros, configuram crime  de lesa pátria, porque eles significam favorecimento à sobrevalorização da moeda nacional, cujas consequências representam aumento do endividamento público e desindustrialização nacional. 

Ou seja, pintaria o abismo fiscal, também, no Brasil, como acontece nos Estados Unidos. 

No momento em que o Banco Central americano  decide continuar com a expansão monetária – guerra cambial -  para combater a onda de desemprego na América , se Dilma segue a orientação pregada pelo poder midiático oligopolizado brasileiro, porta-voz dos interesses do poder financeiro, igualmente, oligopolizado  deixando a economia sem proteção, detona, consequentemente, o mercado interno, que a política nacionalista lulista-dilmista constrói como arma contra a crise global, a fim de favorecer as estratégias adotadas pelos governos dos países ricos, ameaçados por ondas deflacionárias. 

A grande mídia tupiniquim, anti-nacionalista, expressa a insatisfação da bancocracia patrocinadora da agiotagem, considerando Dilma intervencionista, responsável por um mal gerenciamento econômico que impediria os investimentos produtivos. 

Ou seja, uma construção mental distorcida, ideologicamente traidora, que, se implementada, trabalharia a favor dos interesses do capitalismo cêntrico, às voltas com excesso de produção, que precisa ser desovado na periferia por meio de ofertas monetárias excessivas, como as que estão sendo implementadas pelo governo Obama, de modo a desvalorizar o dólar e sobrevalorizar as moedas dos outros concorrentes. 

O mesmo fazem Europa e Japão. Dilma resiste e busca fazer igual ao que eles, lá fora, estão fazendo, isto é, jogando duro contra os especuladores, reservando a estes juro zero ou negativo para suas aplicações especulativas. 

O exemplo dado, durante a semana, pelo Banco Central Europeu, de supervisionar, de agora em diante, os bancos, cujas estratégias especulativas, desregulamentadoras, oligopolizadas, levaram o capitalismo ao colapso financeiro, coloca em xeque o discurso neoliberal, anti-nacional, abraçado pelo poder midiático brasileiro, colocado a serviço do poder bancário oligopolizado no Brasil, inconformado com a política nacionalista dilmista, decidida a estabelecer para os bancos uma outra possibilidade, ou seja, a de ganharem dinheiro, de agora em diante, não mais na especulação, mas na aposta na produção, coisa que, ao longo da história da Nova República, eles não fizeram. 

A reação do poder midiático oligopolizado à presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, também, se explica por ai, porque ao abrir possibilidades para outros grupos midiáticos surgirem, democratizando a oferta de informação, uma outra fonte informativa, nacionalista, entraria em cena. 

Certamente, onda sul-americana, nesse sentido, tende a ampliar-se. Tem lógica  uma Rede Globo, por exemplo, deter, em território nacional, mais de 120 empresas associadas, para sintonizar o discurso global anti-nacionalista, configurando crime de lesa pátria? 

O poder midiático que vive de concessão patrocinada pelo Estado nacional se coloca contra o próprio Estado nacional sob impacto da orientação econômica nacionalista.  Um novo tempo está chegando, minha gente.


via Sintonia Fina com Soa Brasil