sexta-feira, 30 de novembro de 2012

INEXISTE CONVERSA ENTRE LULA e ROSE,DIZ MP.E AGORA IMPRENSA BRASILEIRA?


quinta-feira, 29 de novembro de 2012

INEXISTE CONVERSA ENTRE LULA e ROSE, DIZ MP.  

E AGORA, IMPRENSA BRASILEIRA?


Acusada de articular um esquema a ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha, não foi flagrada em conversas comprometedoras com o ex-presidente Lula, ao contrário do que diz jornais principalmente de São Paulo.
Tanto o superintendente da Polícia Federal em São Paulo, Roberto Troncon Filho, quanto a procuradora da República Suzana Fairbanks, que coordenou a investigação no Ministério Público Federal (MPF), negaram a interceptação de 122 ligações telefônicas entre Lula e Rosemary.
 Em entrevista ao jornal "O Globo", Troncon afirmou que "como ex-presidente, ele ligou algumas vezes para o escritório da Presidência em São Paulo, o que é normal", mas que se Lula "tivesse sido pego em algum crime, certamente estaria sendo investigado ou já indiciado".
 A procuradora foi mais longe e garantiu não haver qualquer troca de mensagens entre os dois em todo o inquérito. "Conversa dela com o Lula não existe. Nem conversa, nem áudio e nem e-mail. Não sei de onde saiu isso. Vocês podem virar de ponta cabeça o inquérito". disse a procuradora a jornalistas que insistiam ouvir dela uma ligação entre Lula e Rose
A informação  desanimou a oposição ao governo federal, que pretendia levar Lula a prestar esclarecimentos na Câmara do Deputados.
Rosemary,  gostava de se exibir, querendo mostrar um estatus de aproximidade com  Lula que na verdade ela não tinha
Segundo a procuradora Suzana Fairbanks, a PF e a Procuradoria da República em São Paulo têm 600 páginas de conteúdo da investigação sobre Rosemary. Apesar de também ter sido citado nos e-mails da ex-chefe de gabinete, a procuradora diz que não há indícios de participação no esquema do ex-ministro José Dirceu: "Não tem relação direta dele de sociedade no esquema ou de eventual lucro", observou.
Em sua página na internet, Dirceu avaliou como "irresponsável" a vinculação de seu nome a funcionários do governo indiciados na operação. Ele citou outros seis casos em que foi citado pelos jornais durante investigações e reclamou que o espaço dado pelos a denúncias envolvendo seu nome é sempre muito menor do que a retratação. "Envolvem meu nome no noticiário com o maior estardalhaço, mas encerrados a "temporada" e o sucesso midiático do escândalo, silenciam quanto ao fato de nada ter se provado contra mim". 

via Portal Luis Nassif  

domingo, 25 de novembro de 2012

O motivo da invasão de Israel em Gaza,seriam as reservas marinhas de gás.



A invasão militar da Faixa de Gaza pelo exército israelense está diretamente relacionada com o controlo e propriedade das reservas estratégicas de gás fora da costa.
Esta é uma guerra de conquista.  Descoberto em 2000, há extensas reservas de gás fora da costa de Gaza.
A British Gas (BG Group) e sua parceira, a Atenas baseado consolidado Contractors International Company (CCC) de propriedade da família do Líbano Sabbagh e Koury foram concedidos direitos de exploração de petróleo e gás por 25 anos em um acordo assinado em novembro de 1999 com a Autoridade Palestina.
Os direitos de campos de gás offshore são, respectivamente, a British Gas (60 por cento); Consolidated Contractors (CCC) (30 por cento) e do Fundo de Investimento da Autoridade Palestina (10 por cento).
O Acordo PA-BG-CCC inclui o desenvolvimento da jazida ea construção de um gasoduto.
A licença da BG cobre toda marinha área offshore de Gaza, que é contígua a várias instalações de gás ao largo da costa de Israel.
Note-se que 60 por cento das reservas de gás ao longo do litoral Gaza-Israel pertencem à Palestina. o BG Group abriu dois furos em 2000: Gaza Marine-1 e Gaza Marine - 2. Reservas são estimadas por British Gas, são da ordem de 1,4 trilhões de pés cúbicos, no valor de aproximadamente 4 bilhões de dólares. Estes são os números anunciados pela British Gas. A dimensão das reservas de gás da Palestina poderia ser muito maior.



A questão da soberania sobre os campos de gás de Gaza é crucial,  do ponto de vista legal.
Em maio de 2007, o governo israelense aprovou a proposta do primeiro-ministro Ehud Olmert "para comprar gás à Autoridade Palestina." Propor um contrato por 3,5 bilhões de euros, com ganhos de cerca de 1,6 bilhões, dos quais 800 milhões são destinados para os palestinos.
Tel Aviv, no entanto, não tinha interesse em dividir os ganhos com a Palestina. Uma equipe de negociadores de Israel foi criado pelo Gabinete israelense a um acordo com a BG Group, sem intervenção do governo do Hamas e da Autoridade Palestiniana:
As autoridades de defesa israelenses querem pagar por bens e serviços e insistem que não há dinheiro ir para o governo controlado pelo Hamas . "
O objectivo era essencialmente anular o contrato assinado em 1999 entre o BG Group ea Autoridade Palestina sob Yasser Arafat.
Plano de invasão na prancheta
O plano de invasão da Faixa de Gaza sob a "Operação Chumbo Fundido", foi lançado em junho de 2008, de acordo com fontes militares israelenses:
De acordo com fontes da defesa, o ministro da Defesa Ehud Barak deu instruções às Forças de Defesa de Israel para se preparar para a operação de mais de seis meses [junho ou antes de junho], apesar de Israel foi começar a negociar um acordo de cessar-fogo com o Hamas. "
A ocupação militar de Gaza tem a intenção de transferir a soberania dos campos de gás para Israel, em violação do direito internacional.
Se isso acontecer, os campos de gás seria integrado as instalações marítimas de Gaza de Israel, que são adjacentes à Faixa de Gaza.
Link para o texto original em Inglês:  http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=11680

via GAMBA.CL


Executivo da Globo chama de "retardado" quem assiste "Pica-pau".


Responsável pela direção do "TV Xuxa", programa exibido nos sábados da Globo, Mário Meirelles se descontrolou e não poupou ataques aos telespectadores de "A Turma do Pica Pau", da Record.

Como se sabe, a sessão de desenhos é a principal concorrente do programa de Xuxa e costuma complicar a emissora carioca com certa frequência há alguns meses.

Na tarde deste sábado (24), Mário Meirelles publicou em seu perfil no Twitter: "Atencao retardados que estao assistindo Pica Pau comecou #TVxuxa".


Após ser repreendido por alguns de seus seguidores, o profissional insistiu no erro e foi mais além: "Ta bom Atencao Idiotas que que estao assistindo Pica pau Comecou #Tvxuxa sua unica esperanca de sair dessa lavagem cerebral".

O diretor não parou por aí e continuou provocando: "Amigos se eu soubesse que entre meus seguidores existissem tantos retardados nao tinha tocado no assunto desculpem da unfolow e bye".

Percebendo a quantidade de pessoas reclamando das ofensas, Mário Meirelles se explicou: "Nao falei do publico infantil e sim dos adultos que preferem perder uma homenagem a Fernanda Montenegro mas ja foi né isso aqui eh Twitter".

Ele terminou a sequência de tweets pedindo desculpas caso tenha sido grosseiro.

Em tempo:

Esta não é a primeira ocasião que Mário Meirelles perde a compostura no Twitter e o respeito por seus concorrentes e seguidores. Em julho deste ano, ele insinuou que jornalistas recebiam dinheiro para publicar matérias relacionadas à baixa audiência do "TV Xuxa". Três dias depois, ele se retratou publicamente.

Mário Meirelles é diretor do "TV Xuxa" há um ano. Ele assumiu o programa em novembro de 2011 com a missão de alavancar os índices de audiência. Meirelles pertencia à produção do "Caldeirão do Huck" e está em seu primeiro trabalho como diretor-geral.


E quem vê Zorra Total? É o que? E o que a Xuxa acrescenta à televisão? Não tem cultura, acha que não envelheceu e se acha importante. No máximo, chamaria quem gosta de Zorra Total e Xuxa de sem cultura. Mas "retardado" é ele. Como diretor de um grupo de mídia, não pode chamar um potencial espectador de "retardado".
Retardamento é o que a programaç
ão da Globo faz, manipulando notícias, fazendo um jornalismo esportivo ridículo metido a engraçadinho e tantas outras coisas.
Este sujeito já devia estar na rua. Jamais um executivo da ABC dos EUA ou da BBC da Inglaterra falaria isto. Em qualquer país decente, esse imbecil já poderia ter sido processado, teria que se retratar em público e seria demitido. Engraçado essa notícia não sair na Folha, no Globo, no Estado de S.Paulo etc.



via Jornalisticamente  Falando 

CLIMA DE GOLPE NO AR.

NÃO PODEMOS SER INGÊNUOS.EXISTE UM CLIMA DE GOLPE NO AR.CONVIDAMOS TODAS AS REDES SOCIAIS,QUE DEFENDEM A CONSTITUIÇÃO E A DEMOCRACIA,A SE MANTEREM EM ESTADO DE ATENÇÃO.

Já são muitas coincidências para serem apenas coincidências.

Como diria Drummond de Andrade: " O espião janta conosco".

via Portal Luis Nassif 

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Mulher morre após ter pedido de aborto negado por médicos.


Savita perguntou aos médicos se, caso não pudessem salvar o bebê, poderiam encerrar a gravidez. O médico disse: ‘Enquanto houver batimento cardíaco, não podemos fazer nada’

Uma mulher morreu em um hospital da Irlanda após ter seu pedido de aborto recusado pelos médicos.
mulher morre aborto hospital
Marido afirma que Savita pediu várias vezes pelo término da gravidez após apresentar dores nas costas e sintomas de aborto espontâneo
A gravidez de Savita Halappanavar, de 31 anos, tinha passado dos quatro meses e ela pediu várias vezes aos funcionários do Hospital da Universidade de Galway para que o aborto fosse realizado, pois sentia dores fortes nas costas e já apresentava sintomas de um aborto espontâneo, quando a mãe perde a criança de forma natural.
Mas, de acordo com declarações do marido de Savita, Praveen Halappanavar, os funcionários do hospital disseram que não poderiam fazer o procedimento justificando “enquanto houvesse batimento cardíaco do feto” o aborto não era possível.
O aborto é ilegal na Irlanda a não ser em casos de risco real para a vida da mãe. O procedimento é tradicionalmente um assunto muito delicado no país cuja maioria da população é católica.
O que o inquérito aberto pelo governo irlandês deve averiguar é a razão pela qual a equipe do hospital julgou que a vida de Savita não estava em risco.
“Savita estava agonizando. Ela estava muito abalada, mas aceitou que estava perdendo o bebê”, disse Praveen ao jornalThe Irish Times.
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“Quando o médico veio na segunda-feira pela manhã, Savita perguntou se, caso eles não pudessem salvar o bebê, poderiam encerrar a gravidez.”
“O médico disse: ‘Enquanto houver batimento cardíaco, não podemos fazer nada’”, afirmou.
Savita morreu no dia 28 de outubro e uma autópsia realizada dois dias depois concluiu que a causa da morte foi septicemia (infecção generalizada).
Praveen Halappanavar levou o corpo de volta ao país natal do casal, a Índia, para o funeral.
O Hospital da Universidade de Galway informou que vai realizar uma investigação interna e afirmou que não pode comentar casos individuais, mas vai cooperar com o inquérito sobre a morte de Savita.
O Serviço de Saúde da Irlanda também lançou uma investigação a respeito da morte da paciente.
BBC
com Pragmatismo Político

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

A inédita mobilização da grande mídia para blindar chefões da Veja.


Indiciamentos do jornalista Policarpo Júnior e de Roberto Cívita (diretor e proprietário de Veja, respectivamente) por formação de quadrilha provoca reação inédita na imprensa brasileira

Indícios apontam envolvimento de Roberto Cívita (dono da Abril) e Policarpo Jr. (diretor de Veja) com o criminoso Carlos Cachoeira. Ao tentar impedir as investigações, imprensa brasileira relativiza a ética e afunda em descrédito.

Em menos de 24 horas, relatório de Odair Cunha (PT-MG) conseguiu provocar uma reação inédita dos grandes meios comunicação brasileiros: editoriais do Estado, de Francisco Mesquita Neto, e da Folha, de Otávio Frias, uma capa do Globo, de João Roberto Marinho, além de artigos de Merval Pereira e Ricardo Noblat. Tudo por conta da proposta de indiciamento do jornalista Policarpo Júnior, de Veja, de Roberto Civita, por formação de quadrilha, em razão de seu estreito vínculo com o bicheiro Carlos Cachoeira
O relatório do deputado Odair Cunha (PT-MG) conseguiu demonstrar o poder de fogo dos grandes meios de comunicação brasileiros. Os principais jornais do País enfileiraram suas tropas e apontaram os canhões na direção do relator da CPI. O deputado Odair, como se sabe, ultrapassou uma linha perigosa, ao propor o indiciamento de cinco jornalistas e investigações a respeito da conduta de outros seis profissionais de imprensa.
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O caso emblemático é o do jornalista Policarpo Júnior. Odair demonstra que o diretor de Veja tinha ciência de estar servindo a interesses privados de Cachoeira (que apenas eventualmente coincidiam com interesses públicos), valendo-se muitas vezes de munição para suas denúncias obtida por meio de gravações clandestinas ou compradas ilegalmente (como no caso do Hotel Naoum, em Brasília).
O relator também cita exemplos de profissionais que receberam dinheiro, champanhes e outros presentes de Cachoeira para produzir reportagens. Mas, na visão dos grandes grupos privados de comunicação, investigá-los representa uma ameaça à liberdade de expressão. Tanto a Folha como o Estado produziram editoriais a respeito, como colunistas de renome, vide Ricardo Noblat, também condenaram o relatório de Odair Cunha. Foi como se proclamassem, em uníssono: “Somos todos Policarpos”. Ou, de outra maneira, “mexeu com ele, mexeu comigo”.

Leia abaixo parte da introdução do relatório de Odair Cunha

Conforme vimos afirmando ao longo do presente Relatório, a Organização Criminosa (ORGCRIM) chefiada por Carlos Cachoeira e estruturada para assacar o Estado Brasileiro havia fincado raízes em diversos pontos da estrutura democrática estatal (Administração Pública em geral, principalmente no Estado de Goiás) e contava, como órgão de apoio de suas empreitadas criminosas, com um forte e atuante braço midiático, a ser utilizado para atender aos desígnios diversos da quadrilha.
Assim, as linhas seguintes longe de significarem quaisquer afrontas ou ataques à imprensa, aos meios de comunicação ou a seus profissionais, e mesmo ao seus imprescindíveis direitos de expressar e informar, significam, na verdade, em sintonia com a Constituição da República, a própria defesa da liberdade de imprensa e da comunicação.
(…)
O que estamos a afirmar é que a imprensa e os profissionais que a dignificam, independentemente de posições ideológicas ou visões de mundo que conduzem sua linha editorial, devem estar a serviço da verdade e em sintonia com os postulados éticos e legais.
Quando tais profissionais se divorciam desses princípios éticos e das altas responsabilidades que balizam o exercício dos próprios direitos e garantias constitucionais, perdem a sociedade, suas instituições e seus cidadãos.
Foi o que se viu durante as investigações realizadas pela Polícia Federal e por esta Comissão Parlamentar Mista de Inquérito. Com efeito, profissionais da imprensa exorbitaram e vilipendiaram de forma gravosa os mais basilares princípios éticos que orientam o exercício da profissão e, de modo indigno, deixaram de servir a sociedade e ao Estado Democrático de Direito e passaram a contribuir de alguma maneira com os interesses da Organização Criminosa.
(…)
Verificar-se-á ao longo do presente capítulo, que alguns profissionais da imprensa aderiram de modo criminoso aos desígnios da ORGCRIM chefiada por Carlos Cachoeira. Menoscabaram e assacaram ferozmente contra a ética no jornalismo em todas as suas dimensões, induziram decisões e juízos de valores, enganaram a sociedade, desvirtuaram verdades, criaram factoides, tudo sob o pressuposto de que estavam protegidos pela liberdade de imprensa.
Ocorre que, como já afirmamos alhures, a liberdade de imprensa não alberga crimes e criminosos, não compactua com a falta de ética, não abarca a manipulação da verdade, não socorre aqueles que maculam a boa-fé dos cidadãos e cidadãs, enfim, não protege os estultos que empulham a sociedade.
(…)
Mas, ao jornalista caberá, sempre, saber quem é a fonte, quais os caminhos que ela trilha, quais os interesses que ela defende, rechaçando as possibilidades de conivência com fontes que eventualmente estejam mergulhadas no crime, porque, afinal, a principal missão do jornalista é a defesa do interesse da sociedade, e nunca a notícia a qualquer preço, especialmente se a notícia visa atender a interesses criminosos. Isso é da deontologia da profissão, constitui uma obviedade. Aprende-se isso nas escolas de jornalismo, nos muitos manuais de redação, no exercício cotidiano da profissão. A ética do jornalismo não admite conivência com o crime, até porque essa conivência, especialmente quando continuada, prejudica profundamente a sociedade.
Brasil 247
com Pragmatismo Político

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Sexólogos sugerem legalização da pornografia infantil e revoltam população.


Sexólogos holandeses propõem legalização da pornografia infantil. Medida indignou opinião pública do país e motivou fortes críticas do ministro da Justiça

Dois sexólogos holandeses propuseram que o governo legalize a produção de filmes pornográficos infantis para controlar o que chamam de “tensões sexuais de pederastas”.
sexólogos pornografia infantil holanda
Sexólogos holandeses propõem legalização da pornografia infantil. Medida indignou opinião pública.
Erik van Beek e Rik van Lunsen, pesquisadores do Hospital Universitário de Amsterdam propuseram a medida durante uma entrevista ao jornal Trouw. Segundo os dois, “se produzirmos pornografia infantil sob rígido controle do governo, com uma espécie de selo que ateste que nenhuma criança sofreu qualquer abuso, podemos oferecer aos pederastas uma forma de regular suas tensões sexuais”.
Os comentários foram fortemente criticados pela opinião pública e provocaram até mesmo a indignação do ministro da Justiça do país. Na Holanda, a criação, difusão ou mesmo posse de material com qualquer alusão à pornografia infantil pode acarretar em uma pena de até cinco anos de prisão.
“Não penso que essa seja uma boa ideia”, disse a ex-presidente do parlamento holandês, Gerdi Verbeet, em meio a um debate sobre o tema na televisão pública. A seu ver, “isso implica em uma responsabilidade enorme para o governo”.
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Consultada pela AFP, a filial holandesa da ONG Defence for Children também se disse absolutamente contrária à proposta e alegou que “é preferível ensinar os pederastas a se controlarem de outra forma”.
Erik van Beek alega que cerca de 1% dos 16,5 milhões de holandeses possuem tendências pederastas. No entanto, ele argumenta que “apenas uma ínfima parcela abusaria de menores”.
Em 2011, o site do governo holandês para denúncias de pornografia infantil informou as autoridades do país sobre 4,6 mil ocorrências de material suspeito. Em 2010, o número era quatro vezes menor.
AFP e Opera Mundi
com Pragmatismo Político

terça-feira, 20 de novembro de 2012

"Fui perseguido por não assassinar José Dirceu".


Herwin de Barros, ex-policial e agente da CIA que prendeu o então líder estudantil num Congresso da UNE, revela que irá processar o Estado brasileiro. Diz que foi perseguido por não executar seu preso mais “perigoso

Claudio Julio Tognolli
Herwin de Barros, o homem que prendeu Zé Dirceu no Congresso da UNE, fazendo uso de um ancinho, vai processar o estado brasileiro. Quer ser ressarcido. Quer aposentadoria de agente especial da Polícia Civil de São Paulo. Por quê? “Porque eu tinha ordens emanadas da CIA, a central de inteligência dos EUA, para assassinar Zé Dirceu. Não cumpri isso. E fui execrado. Em abril de 1984 mudaram até o regimento interno da polícia de São Paulo para que eu pudesse ser afastado. Tudo porque me neguei a assassinar friamente Zé Dirceu”.
Fotos sem data do Arquivo Nacional mostram José Dirceu (dir.) na época da ditadura. Dirceu começou sua atuação política como líder estudantil e foi preso durante a ditadura militar (1964-1985), em 1968. Em 1969, era um dos 15 presos políticos que foram trocados pelo embaixador americano Charles Burke Elbrick

A este repórter Herwin de Barros contou a história da encomenda da morte de Zé Dirceu, pela primeira vez, em agosto de 1998. Eu e Marcelo Rubens Paiva fazíamos então uma capa do finado caderno Mais!, da Folha de S. Paulo, intitulado “A Companhia Secreta”. Eram documentos, obtidos por Paiva, e trazidos à luz pública pela barzilianista Marta Huggins, mostrando a participação da CIA no movimento militar de 1964. Erwin resolveu contar tudo, pela primeira vez em sua vida. Desde então, seguiram-se capas e capas de revistas sobre sua vida. Agora dr. Erwin quer desabafar mais.

“Minha vida toda fui perseguido por agentes de segurança, que queriam saber de que lado eu afinal estava. Ninguém acreditava que eu não estava de lado nenhum. Em 1975 o SNI plantou duas mulheres lindíssimas em cima de mim, uma negra e uma loira. Deram em cima de mim para simplesmente saber qual era a minha ligação com as esquerdas”, revela Erwin.
Corria o ano de 1985. Um vetusto e poderoso delegado de polícia civil de São Paulo impede a entrada do advogado de Herwin na sala, para defender seu cliente. O advogado, fugindo do estrépito de rabugices do delegado, retira-se e bate a porta. Lá dentro, o delegado dispara a Herrwin, varado de ódio: “Agora você vai ver o que é bom, ninguém mandou ter ficado ao lado dos terroristas”. Mas: como um homem nada fácil, que é Herwin, amante das navalhas e armas brancas, agente do Dops, treinado pela CIA, a Central de Inteligência dos EUA, poderia ser acusado de tamanha postura?
Paguei muito caro o preço por não ter torturado, espancado, ou levado armas automáticas para prender Zé Dirceu no Congresso da UNE de outubro de 1968”, confessa o hoje advogado Herwin de Barros.
Herwin é hoje consultor de estrelas do direito paulista como Paulo Sérgio Leite Fernandes, Ivo Galli, Orlando Maluf Haddad e Otávio Augusto Rossi Vieira. Tem duas filhas devotadas ao marketing. Herwin foi pai de santo por 30 anos. Ora é devoto da Igreja Renascer. Carrega os epítetos que lhe impuseram na polícia: chamam-no, ainda, pelos nomes dos tempos jubilosos de 40 anos atrás, Brucutu ou Peito de Aço.
Seu pai, o pernambucano Eufrásio Barros de Oliveira, estrela da polícia paulista, mas que foi amigo do cangaceiro Lampião em pessoa, fez de Herwin um atleta. Nadava, boxeava, fazia halterofilismo, jogava volley profissionalmente. Mas a passagem mais deleitável da biografia de Herwin de Barros continua sendo a do homem que abjurou da fé nas armas para prender José Dirceu –usando apenas um ancinho enferrujado e um pedaço de pau de 70 centímetros. Tudo isso em pleno XXX Congresso Nacional da UNE, em Ibiúna, interior de São Paulo, quando quase mil estudantes começaram a ver o sol nascer quadrado.
Herwin de Barros tem a voz rouquenha, de trovão. Ama as vulgatas de psiquiatria. Já foi um apaixonado pelas armas brancas, facas, navalhas, adagas, paus. Gosta de indicar como imobilizava bandidos empregando apenas uma navalha. “Ela vai na sua jugular, não dá tempo de você reagir”, demonstra. Seus relatos não são desinfetados de emoções: Herwin emana cenas de 40 anos atrás, sempre se mexendo, gesticulando, alterando o registro da voz. Tudo construído para chegar aos estrépitos da sua maior ventura. “Eu tinha ordens expressas de interrogar radicalmente, interrogar fisicamente, Zé Dirceu e os líderes do Congresso, o Ribas e o Travassos. Era uma ordem manifestamente ilegal: eu deveria cumpri-la para robustecer o flagrante, arrancar na porrada confissões do Zé Dirceu para poder enquadrar eles na Lei de Segurança Nacional. Mas não fiz isso. E por isso fui perseguido, muito, dentro da polícia. Se fizesse o que eles mandavam, as seqüelas que deixaria neles não os fariam sobreviver por muito tempo”.
Os percalços dos estudantes seriam de uma devastação de tragédia. Afinal Herwin de Barros foi criado, como refere, “combatendo os piores bichos da bandidagem”, nas delegacias mais caóticas da São Paulo dos anos 60. E Herwin nesse momento do relato é seqüestrado, quase psiquicamente, pelo resgate de um diálogo que teve com Zé Dirceu já preso em Ibiúna. “Ele deu aquele riso que chamo de um meio esgar irônico. Ele me perguntou se, como condutor do flagrante, eu não iria usar arma contra eles. Eu disse que não. Ele me respondeu que não acreditava em mim. Então eu disse “Zé Dirceu, a primeira coisa que vem na certidão de uma pessoa é se é homem, não se é macho. Eu sou homem, e de palavra”.
Chegados em São Paulo, numa perua Willis, no Departamento de Ordem Política e Social, no largo General Osório, centro de São Paulo, Herwin de Barros entregou José Dirceu às autoridades. Manhosamente, inventou que ia se lavar da lama. Pulou a janela do Dops e foi para casa, fazendo atalho pela ferrovia. Só voltou ao trabalho três dias depois. “Só eu sei como fui repreendido por ter sumido. Mas não tinha como usar armas contra estudantes. Eles não eram terroristas que assaltavam bancos. Eram baderneiros”, explica Herwin.
Ele guarda daquela época um tributo impresso do qual se orgulha: o diploma de segurança de dignitários, assinado pelo general Adélio Barbosa de Lemos, então secretário da segurança pública de São Paulo. A data da chancela lustrosa do general é evocativa dos anos de chumbo. “Ele assinou o diploma em 14 de março de 1964, pouco antes da Revolução de 64, a qual já sabíamos que ia acontecer”. Em verdade os vocábulos “segurança de dignitários” eram eufemismos: o diploma era a notificação notarial de que Herwin de Barros tinha feito, com 40 homens escolhidos a dedo, um curso ministrado em São Paulo pela CIA, a Central de Inteligência dos EUA. “Quem deu o curso foi um septuagenário, de cabelos brancos, norte-americano, chamado Peter Costello. Era da CIA e formado na Escola das Américas”, explica.
Herwin de Barros sempre gostava de conversar com presos. Um senhor sessentão, chamado Aladino Félix, que se auto-intitulava “Sábado de Nótus” estava preso do Deops. Sem ser filiado a nenhuma facção, era acusado de terrorismo. “Ele era autoridade em Extra-Terrestres. Eu descia lá para falarmos de naves espaciais e essas coisas”. A paixão por conversar com quem prendeu não se esgotou em Herwin, jamais. Em 1998, num aeroporto de São Paulo, cercou o então deputado federal José Dirceu. Disparou uma exortação: “Se não me reconheceres contemporaneamente retirar-me hei, pois atitude de homem não se esquece”. Zé Dirceu não o reconheceu. “Então eu perguntei se não servia um ancinho pra ajudar ali”, caçoa Herwin. Dirceu convidou-o para um almoço em Brasília que jamais ocorreu. E sobre o Zé Dirceu de hoje? Herwin diz: “eu gosto dele, mas não afianço nada por ele”.
Caminhando para os 70 anos, Herwin de Barros ainda guarda uma cena pendente. Que jamais saberá a resposta a explicá-la. “Eu havia prendido Zé Dirceu. Comecei a ser seguido. Um dia entro no meu carro e vejo um envelope branco no banco. Abro. E leio “se você estiver do nosso lado, queime este envelope agora. Se não, apenas o guarde e depois se livre dele”. Era sinal inequívoco que Herwin estava sendo observado. Mas por quem? Bandidos ou mocinhos de então? “Até hoje eu não sei”, gargalha Herwin de Barros. Com toda essa vida incandescente, com tantos episódios abismais, Herwin confessa jamais ter temido a morte. “Quem não morre não vê Deus”.
Sintonia Fina

O desabafo irado de Robert Fisk,um dos maiores especialistas em Oriente Médio.


Israel chama este banho de sangue em Gaza de Operação Pilares da Defesa. Pilares da Hipocrisia seria mais adequado

Por Robert Fisk
Terror, terror, terror, terror, terror. Aqui vamos nós outra vez. Israel vai “extirpar o terrorismo palestino” – coisa que afirma fazer, sem sucesso, há 64 anos –, enquanto o Hamas, a mais recente das “milícias mórbidas” da Palestina, anuncia que Israel “abriu as portas do inferno”, assassinando seu líder militar Ahmed al-Jabari.
                              Um homem chora a morte de quatro crianças em Gaza,na morgue do hospital Shifa.
O Hezbollah várias vezes anunciou que Israel “abriu os portões do inferno” para atacar o Líbano. Yasser Arafat, que era um super-terrorista, em seguida um super-estadista – depois de adentrar o gramado da Casa Branca – e, em seguida, tornou-se um super-terrorista novamente quando percebeu que tinha sido enganado nas negociações de paz em Camp David, ele também falou das “portas do inferno” em 1982.
E nós, os jornalistas, estamos escrevendo como ursos malabaristas de circo, repetindo todos os clichês dos últimos 40 anos. A morte de Jabari era um “ataque direcionado”, um “ataque aéreo cirúrgico” – como os que mataram quase 17 mil civis no Líbano, em 1982, os 1 200 libaneses, a maioria civis, em 2006 , ou os 1 300 palestinos, a maioria civis, em Gaza, em 2008-9, ou a mulher grávida e o bebê que foram mortos pelos “ataques aéreos cirúrgicos” na Faixa de Gaza, na semana passada. Pelo menos o Hamas, com seus foguetes Godzilla, não reivindica nada “cirúrgico”. Eles são destinados a matar israelenses – quaisquer israelenses, mulher, homem ou criança.
Como, na verdade, são os ataques israelenses em Gaza. Mas diga isso e você vai ser um nazista antissemita, quase tão mau e diabólico como o movimento Hamas, com o qual Israel negociou nos anos 80, quando incentivou esse bando de mafiosos a tomar o poder na Faixa de Gaza e, assim, eliminar o exilado super-terrorista Arafat. A nova taxa de câmbio em Gaza por mortes de palestinos e israelenses atingiu 16:1. Ele vai subir, é claro. A taxa de câmbio em 2008-9 foi de 100:1.
E estamos criando mitos também. Jabari era o “líder das sombras número 1″ do Hamas, de acordo com a Associated Press. Mas como poderia, quando sabemos sua data de nascimento, dados da família, seus anos de prisão por Israel, durante os quais ele mudou de lado, do Fatah para o Hamas? Aqueles anos de prisão não converteram Jabari ao pacifismo, não é? Bem, sem lágrimas, ele era um homem que vivia pela espada e morreu pela espada, um destino que, naturalmente, não vai afligir os guerreiros de Israel como os civis em Gaza.
Washington apoia o “direito de defesa” de Israel e reivindica uma neutralidade espúria – como se as bombas em Gaza não viessem dos Estados Unidos e como seguramente os foguetes Fajr-5 vêm do Irã. Enquanto isso, o secretário de relações exteriores da Inglaterra William Hague considera o Hamas o “principal responsável” pela última guerra. Mas não há nenhuma evidência disso. Segundo a revista The Atlantic Monthly, o assassinato por Israel de um “deficiente mental” palestino, que foi parar na fronteira, pode ter sido o estopim. Outros suspeitam que foi a morte de um menino palestino pelos israelenses, quando um grupo armado tentou atravessar a fronteira e foi confrontado por tanques. Caso em que militantes palestinos – não o Hamas – podem ter dado o pontapé inicial do jogo.
                                        Um exemplo de "ataque aéreo cirúrgico" contra os palestinos.
Mas não há nada capaz de impedir esse absurdo, esse lixo de guerra? Centenas de foguetes caem sobre Israel. Verdade. Milhares de hectares de terra são roubados de árabes por Israel para os judeus, e somente os judeus, na Cisjordânia. Não há sequer terra suficiente agora para um Estado palestino. O problema, curiosamente, é que as ações de Israel na Cisjordânia e seu cerco de Gaza estão trazendo para mais perto o evento que as trombetas de Israel temem anunciar a cada dia: que Israel enfrenta a destruição.
Na batalha de foguetes – inclusive os Fajr-5 do Irã e os drones do Hezbollah – uma nova fronteira está sendo cruzada por ambos os lados. Não se trata mais dos tanques israelenses cruzando a fronteira com o Líbano ou a fronteira de Gaza. Trata-se dos foguetes teleguiados, os drones e os hackers de computador – e a escória humana pelo caminho será ainda menos relevante do que tem sido ao longo dos últimos dias.
A Primavera Árabe agora trilhará seu próprio caminho: seus líderes vão ter de seguir o humor de seu público. Assim, eu suspeito, será com o pobre e velho rei Abdullah, da Jordânia. E se Benjamin Netanyahu acredita que o ataque dos primeiros foguetes iranianos exige o Big Bang do Irã, e depois o Irã dispara de volta – e talvez os americanos também e depois o Hezbollah – e Obama é engolido por outra guerra entre o Ocidente e o Islã, o que acontece então?
Bem, Israel irá pedir um cessar-fogo, como faz rotineiramente contra o Hezbollah. Vai pedir de novo o apoio eterno do Ocidente em sua luta contra o Mal, Irã incluído.
E por que não elogiar o assassinato de Jabari? Por favor, esqueça que os israelenses negociaram com Jabari, através do serviço secreto alemão, menos de 12 meses atrás. Você não pode negociar com “terroristas”, certo? Israel chama este banho de sangue de Operação Pilares da Defesa. Pilares da Hipocrisia seria mais adequado.

via Pragmatismo Político





DOCUMENTÁRIO: O QUE ISRAEL NÃO QUER QUE VEJAMOS.


CNN investigou o blecaute da mídia,imposto por Israel.Imprensa internacional NÃO documenta a ofensiva militar israelense contra os palestinos na Faixa de Gaza.Transmite ela que realmente um bloqueio econômico que deixou 1 milhão e meio de palestinos,à beira da miséria,dependentes de ajuda humanitária.Pescadores da praia de Gaza são vítimas de ataques israelenses.Os hospitais ainda estão cheios dessas vítimas colaterais.



                                                      



via GAMBA.CL

Requião,o revolucionário.



O senador Roberto Requião (PMDB-PR) defendeu hoje (19), a revolução, a ruptura, criticou governos que se dizem de esquerda, a velha mídia, o capitalismo selvagem e o neoliberalismo. Uma revolução sem violência, sem luta armada. Seu discurso teve o apoio dos senadores Cristovam Buarque (PDT-DF), Lindbergh Farias (PT-RJ) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).

                                     Painel de Diego Rivera, no México. Foto de Tarso Cabral Violin


via Blog do Tarso
                 

domingo, 18 de novembro de 2012

GURGEL SE BLINDA CONTRA COLLOR.O MP TAMBÉM É INIMPUTÁVEL.


Saiu na imperdivel “Rosa dos Ventos”, de Mauricio Dias, na Carta Capital:

                                          GURGEL VOLTA A ATACAR


Sob a permanente e severa fiscalização do senador Fernando Collor, o procurador Roberto Gurgel adotou a velha lição de que o seguro morreu de velho e cuidou de blindar a retaguarda no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) que ele, por lei, preside.

Lerdo para agir em certos casos, ele é ágil quando é preciso. Foi rápido, por exemplo, ao promover reforma no regimento interno, na última sessão do CNMP realizada no dia 24 de outubro e, com isso, o Ministério Público Federal passou a ter 8 dos 14 votos nesse conselho. Gurgel controla a maioria. 
Um golpe típico.

Não bastou, para ele, a liminar concedida pela ministra Rosa Weber, do STF, em mandado de segurança impetrado por Gurgel. Ela suspendeu a apuração no CNMP em representação encaminhada pelo senador Collor que acusa o procurador-geral por “inércia ou excesso de prazo” nas investigações sobre o bicheiro Carlinhos Cachoeira.


Para Collor, tanto Gurgel quanto a subprocuradora-geral da República Cláudia Sampaio Marques “teriam permanecido inertes quanto ao dever de investigar, permitindo que os delitos atribuídos ao grupo chefiado por Carlos Augusto de Almeida Ramos, conhecido como Cachoeira, continuassem a ser praticados”.

De fato, Gurgel “sentou” sobre as investigações e só mesmo a força natural de uma CPI o fez sair de cima.

Em decisão que ainda será apreciada no mérito pelo STF Rosa Weber guarneceu Gurgel apoiada no principio da “simetria”. A “preeminência” do CNMP equivaleria ao do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ou seja, a exoneração cabe ao presidente da República com apreciação do Senado.

A propósito, Collor fez da tribuna do Senado um lugar especial para fustigar o poder de Gurgel. Um poder fácil de ser percebido diante do silêncio, de descaso ou cumplicidade, da maioria dos senadores.
Collor voltou ao ataque na segunda-feira, 12. Acusou Gurgel de vazar informações sigilosas para a imprensa e incorrer, assim, em crime “contra a administração pública, tipificado como Violação de Sigilo Funcional”.

Da tribuna ele lamentou o fato de o CNMP não “tomar as devidas providências” contra o procurador-geral que, segundo Collor “se recusa a ser investigado”. O senador atirou no que viu e acertou no que não viu.

Há o dedo de Gurgel na reforma. A digital é visível.
Nas mudanças havia a ideia de eliminar a inconstitucionalidade que havia quando o procurador-geral estava ausente nas votações do CNMP. Votava o vice- procurador-geral. Vários conselheiros sustentavam que somente a Constituição poderia autorizar a introdução de um “corpo estranho” na composição do conselho.

Gurgel passou a ter poderes que nenhum dos antecessores dele teve.
A prática disso fica assim: o Ministério Público Federal (MPF) passa a ter dois votos ordinários: o do próprio procurador-geral (Gurgel) e o do nome indicado pelo MPF (Mario Bonsaglia). E ainda, no caso do procurador-geral, ele mantém o chamado voto de Minerva, exercido em caso de empate.
Mas o grande final dessa história não é aquele. É esse: nas questões disciplinares, a lei requer em caso de condenação, a maioria absoluta. Exatamente os oito votos que o procurador-geral passou a ter. Ficou quase impossível condenar administrativamente um membro do Ministério Público Federal.
É essa a ameaça que a representação de Collor faz a Gurgel.


via Sintonia Fina

UNIÃO EUROPEIA: PRÊMIO NOBEL DA PAZ 2012.


Estudante que tenta ressuscitar Arena e é contra cotas e Bolsa-Família,é bolsista do Prouni.


Cibele Bumbel Baginski, que  foi filiada ao DEM, é contra cotas e o Bolsa Familía  é Bolsista do Prouni (Programa Universidade para Todos) do governo Lula.

A estudante  tenta refundar a Arena (Aliança Renovadora Nacional), partido que apoiou a ditadura militar no país, diz que é agradecida ao ex-presidente Lula pelo financiamento de seus estudos.Presidente da sigla Arena, a gaúcha Cibele Baginski recebe bolsa integral do programa federal para cursar Direito na Universidade de Caxias do Sul (RS)

Cibele, porém, diz não enxergar contradição entre sua bolsa e a posição adotada pela nova Arena."Prouni não é cota.  E completa: "O Prouni, graças a Deus, ainda não tem cota. Todo mundo pode entrar independente de cor, opção sexual ou anteninhas na cabeça ou não" diz ela.

ProUni, também é cotas...
O Prouni, que concede bolsas de estudo em instituições privadas do ensino superior a alunos de baixa renda, foi criado pelo governo Lula em 2004 e começou a vigorar no ano seguinte. O programa reserva cotas para pessoas com deficiência e alunos negros, pardos e indígenas.

Cibele também  declarou durante a semana que, é contra o Bolsa-Família por que, segunda ela, "O  Bolsa-Família, e outros,  são  programas assistencialistas  ridículos." O que tu vês é uma mãe tendo uma penca de filhos e recebendo R$ 50 para dar comida para cada um".

Entre as bandeiras defendidas pelo seu  partido estão ações como "abolição de quaisquer sistemas de cotas raciais, de gênero ou condições "especiais""

Leia também: 
Estudante tenta ressuscitar o partido do regime militar

via Os Amigos do Presidente Lula.