sábado, 29 de setembro de 2012

Serra perde a cabeça e chama jornalista de 'sem vergonha'.


Ao ser questionado sobre seu programa de governo, Serra devolveu pergunta a repórter: “para qual jornal você trabalha?”. Não é a primeira vez que Serra faz essa pergunta a um jornalista durante uma coletiva de imprensa. Ele costuma ter essa postura quando é questionado de forma mais incisiva

O candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo, José Serra, se irritou nesta sexta-feira com uma questão de um repórter sobre seu programa de governo. Durante visita ao bairro da Mooca, onde passou a infância, Serra se desentendeu com um repórter da Rede Brasil Atual e chegou a chamá-lo de “sem vergonha”.
Durante coletiva de imprensa, o candidato do PSDB anunciou que pretendia criar “o sistema municipal de ensino técnico” para dar uma “chance” a crianças de “famílias humildes”. Mas admitiu que esta era uma ideia que lhe veio à cabeça no momento da entrevista. “Como administrador público (…) nós vamos criar o sistema municipal de ensino técnico e profissionalizante. Para aumentar em dezenas de milhares os alunos de ensino técnico e profissionalizante. Esta é uma chance imensa para crianças de famílias mais humildes. Essa é a minha ideia. É o que me veio agora há cabeça vindo aqui à Mooca, me lembrando a minha infância e a juventude”, disse.
serra sem vergonha prefeitura repórter
“Não, eu não respondo pergunta de sem vergonha”, retrucou o candidato do PSDB. Foto: Carlos Pessuto/Futura Press
Após o comentário do candidato, o repórter da Rede Brasil Atual questionou Serra sobre a proposta: “Veio a cabeça agora ou está no seu plano de governo?”, perguntou. O candidato, então, quis saber o veículo no qual o jornalista trabalha. “De qual veículo você é?“, retrucou. Como o repórter não quis se identificar, Serra ameaçou deixar a coletiva. Mas parou para ouvir a pergunta de outros profissionais na sequência, sem ainda responder o primeiro jornalista.
Leia também
Ao final da entrevista, enquanto Serra se dirigia ao carro da campanha, o mesmo repórter da Rede Brasil Atual voltou a questionar o candidato. “Por que você só responde perguntas favoráveis?”, disse. Foi então que o tucano xingou o profissional. “Não, eu não respondo pergunta de sem vergonha“, afirmou.
Depois da confusão, Serra foi a uma padaria da região e comentou a discussão com outro repórter. “Eu não tenho direito de saber de qual veículo ele é?”, questionou. Não é a primeira vez que Serra faz essa pergunta a um jornalista durante uma coletiva de imprensa. Ele costuma ter essa postura quando é questionado de forma mais incisiva.
Antes disso, um repórter do CQC, programa humorístico da Rede Bandeirantes, também voltou a falar sobre programa de governo. “Que solução você tem para resolver o problema do trânsito em São Paulo se nem programa de governo você apresentou?”. “Eu apresentei o programa de governo”, disse antes de complementar. “Está na televisão, no rádio, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE)”, afirmou em referência às notícias sobre suas propostas que são publicadas na imprensa diariamente.
O documento mencionado pelo tucano, cujo registro no TRE é obrigatório, tem dez páginas. Em boa parte do texto, a campanha ataca candidaturas de adversários. Na outra metade há um resumo de algumas propostas e ideias, sem especificar detalhes e custos.
Agências

Mulheres Pera e Perereca e Homens Caju e Picanha buscam voto no país.

 Do palco para o corpo a corpo na rua, três candidatas ao cargo de vereadora em São Paulo e em Salvador têm utilizado a fama de dançarinas para tentar angariar votos do eleitorado. Na capital paulista, Suelem Aline Mendes Silva, mais conhecida como Mulher Pera, e na capital baiana, Marina Silva Queiroz, a Mulher Perereca, e Ana Cecília Parada, a Mulher Maravilha, chamam a atenção quando decidem sair à busca de apoio na campanha.
Mas não são apenas mulheres que vêm tentando atrair o eleitorado. O Homem Picanha, em São Vicente (SP), o Homem Borracha, em Anápolis(GO), e o Homem Caju, em Fortaleza, também têm buscado a vitória nestas eleições municipais. E, para isso, Adenilson Nobre da Silva, Geferson Crosara e Kleber Santana têm usado os nomes de urna para se sobressair.
Mulher Perereca
Com o slogan "Quer conhecer meu rosto? Então digite meu número e vote com prazer", a Mulher Perereca, que concorre pelo PRTB, faz a campanha vestida com roupas sensuais e usando um véu verde na tentativa de criar um ar de mistério diante do eleitorado masculino. Autointitulada de "musa dos taxistas", ela causou alvoroço em um ponto de táxi na região do Iguatemi, em Salvador, na terça-feira (11).
"É uma estratégia da campanha não tirar o véu. Saio com roupa de Mulher Perereca, que é sempre um figurino sensual", disse. A candidata também investe na maquiagem quando vai às ruas. No corpo, tem aplicação de silicone no quadril (450 ml) e no busto (uma prótese de 215 ml).
Marina, que tem 32 anos, ficou conhecida no carnaval de 2009, quando era dançarina da banda Black Style. "A música 'Perereca' fez sucesso e eu saí no trio da banda só de tapa sexo e com o corpo todo pintado." Hoje, a Mulher Perereca, que é mineira, mas foi criada no extremo sul da Bahia, tem a sua própria banda, o "Bonde da Perereca", e dedica o trabalho artístico ao funk. Ela disse que há dois meses se afastou dos palcos para se dedicar exclusivamente à campanha eleitoral.
A candidata afirmou ainda que é a primeira vez que trabalha com política. Segundo Marina, o interesse pela Câmara Municipal surgiu após o convite de alguns partidos. "Quero entrar lá [Câmara] porque não sou política, sou do povo, do gueto. Minha plataforma de trabalho é o transporte público em Salvador e também vou brigar pelos direitos dos taxistas, como segurança e legalização de alvarás."
Mulher Maravilha
Já a candidata Ana Cecília Parada, do DEM, tem aliado a agenda da campanha política à carreira artística. Ela também ficou conhecida pelo público durante o carnaval. Em 2010, quando integrava o corpo de baile do grupo de pagode Levanoiz, se fantasiava como a heroína Mulher Maravilha para fazer a coreografia da música "Liga da Justiça", sucesso da banda na festa. Na música, era entoado um verso de duplo sentido: "Foge, foge, Mulher Maravilha, foge, foge com o Superman".
Mulher Perereca em campanha pelas ruas de Salvador (Foto: Lilian Marques/G1)Mulher Perereca em campanha pelas ruas de
Salvador (Foto: Lilian Marques/G1)
Cissa, como gosta de ser chamada, é estudante de direito, e hoje dança no grupo Gang do Samba. Segundo ela, é possível conciliar as duas atividades com tranquilidade. "A banda não está com uma agenda muito extensa", disse a Mulher Maravilha, durante um dos eventos da campanha. Seu último show com a Gang do Samba ocorreu no dia 7 de setembro, em Salvador.
Mesmo com o visual discreto, a morena de olhos verdes é reconhecida por onde passa nas ruas da capital baiana. Nesta terça-feira, ela participou de uma passeata no bairro da Saramandaia vestida de calça jeans, tênis e apenas com um adereço na cabeça, que a identificava por sua personagem que surgiu do pagode baiano.
Ela disse que prefere não usar o figurino da heroína (short curto, top e botas) porque acha a roupa desconfortável e considera a "vulgaridade desnecessária". Ela disse que sempre teve uma postura de respeito nos palcos e fora deles e que leva esse comportamento para a campanha. "Acho que tem que ter talento, não precisa apelar", disse a dançarina.
Mulher Maravilha faz campanha em bairro de Salvador (Foto: Lilian Marques/G1)Mulher Maravilha faz campanha em bairro de
Salvador (Foto: Lilian Marques/G1)
Cissa afirmou ainda que está envolvida com política há sete anos e que chegou a preparar a candidatura a um vaga na Assembleia Legislativa da Bahia em 2010, mas desistiu por conta dos compromissos com a banda Levanoiz. "Fui filiada ao PSL e agora estou no DEM. Já trabalhei como assessora parlamentar de três secretários e fui subgerente da Casa do Benin e do Museu Municipal. Até então, não tinha galgado um cargo público, mas sempre estive na área."

Aos 28 anos, é a primeira vez que a Mulher Maravilha se candidata a um cargo político. Durante a campanha, emagreceu quase 10 kg após fazer uma lipoescultura, no início de setembro. "Aproveitei que ia colocar as próteses [de silicone, 350 ml] e fiz a lipo também", contou.
A candidata a vereadora já foi rainha e musa do Carnaval de Salvador. O foco da campanha de Cissa é "atender a população menos favorecida". Se eleita, ela disse que pretende trabalhar habilidades artísticas de comunidades como as do Cabula, onde mora, Cidade Nova, Uruguai, IAPI, entre outros bairros da capital baiana. "A Bahia é um celeiro artístico. Eu vim do gueto e, como trabalho nessa área, vejo os bastidores, as necessidades desse universo. Vou trabalhar paras ajudar as pessoas."
Mulher Pera
Mulher Pera também tem dividido a campanha com os eventos dos quais participa. Na madrugada da quinta (6), ela foi o centro das atenções em uma casa de strip na Zona Sul de São Paulo. Entretanto, apesar dos panfletos sugestivos divulgados em semáforos da região, ela não exibiu o corpo nu. "Não faço striptease. Eu sou funkeira", justificou. Coube a sua bailarina atender os pedidos e se despir no palco.
Panfleto de divulgação da apresentação de Mulher Pera (Foto: Reprodução)Panfleto de divulgação da apresentação
de Mulher Pera em SP (Foto: Reprodução)
Candidata pelo Partido Trabalhista do Brasil (PT do B), ela não pediu votos durante o show. Durante a semana, Mulher Pera havia divulgado no Twitter o link de uma foto de seu bumbum com o número de campanha escrito. “Fiz a foto do meu bumbum para divulgar o meu número. Fiz outras fotos, com o número nos seios, no rosto, mas ainda não divulguei."

A foto do bumbum, que estava no Facebook, foi removida pelo site por ser considerada como conteúdo impróprio.
No mesmo post em que divulgou a imagem, ela prometeu mostrar o piercing íntimo caso seja eleita. Entretanto, apesar das provocações nas redes sociais, foi bem mais comedida durante o show: nada de número ou pedido de voto. “Não posso. Não posso fazer qualquer tipo de campanha durante os shows e muito menos pedir voto”, disse.
De acordo com a resolução 23.370 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), "cantores, atores e apresentadores" podem exercer a profissão durante a campanha, mas não podem animar comícios ou citar a candidatura durante as atividades.
Suelem, que tem 26 anos, chegou ao local onde fez a apresentação por volta da 1h40 já vestida de Mulher Pera e acompanhada da escudeira Juliana Alves, de 26 anos. No entanto ela precisou esperar até as 2h15 em um corredor lateral da boate com pouco mais de um metro de largura, com direito apenas a um espelho e duas cadeiras para se acomodar. Enquanto aguardava ser chamada, a Mulher Pera conversou com a equipe de reportagem sobre como tem feito para conciliar a campanha política e as apresentações de funk, muitas delas já na madrugada adentro.
“Tem sido bastante cansativo. Amanhã vou cedo de manhã gravar para o horário político. E tenho feito campanha pelas ruas. A receptividade por parte das pessoas, de todas as idades, tem sido boa”, contou, como uma veterana em eleições. Em 2010, a Mulher Pera saiu candidata a uma cadeira de deputada no Congresso Nacional, tendo recebido pouco mais de 3 mil votos. “Como vereadora, tenho mais chance de me eleger."
Corredor com pouco mais de um metro de largura serve de 'camarim' antes do show (Foto: Marcelo Mora/G1)Suelem se arruma em corredor com pouco mais
de um metro de largura, que serve de 'camarim'
antes do show (Foto: Marcelo Mora/G1)
Figurinha carimbada no desfile das escolas de samba durante o carnaval, sempre se destacando pelo diminuto tamanho de suas fantasias, e em programas de auditórios mais populares, Mulher Pera disse que decidiu entrar na política por conta própria. “Ninguém me convenceu a ser candidata. Eu sempre quis ajudar as pessoas de alguma forma." Em seu site de campanha, ela apresenta como prioridades da sua plataforma política a construção de creches e escolas.
A Mulher Pera, acompanhada de sua escudeira, subiu ao palco na boate, envolta em luzes de neon vermelha, roxa e azul, por volta das 2h15. E ignorou alguns gritos dos mais exaltados: “Tira a roupa, Mulher Pera! Tira a roupa!”.
Para animar o público, ela recorreu a provocações, palavrões e muito funk com letras que fazem associação direta com o ato sexual. No final, sob o comando da Mulher Pera, a dançarina Juliana Alves se despiu por completo, para delírio do público masculino presente. Pouco antes das 3h, o show terminou.
Homem Borracha
Geferson Crosara, de 37 anos, é candidato a vereador de Anápolis pelo PSB. Ele se apresenta como Homem Borracha por causa de seu talento como contorcionista. Ele já apareceu em programas de TV de várias emissoras. Mas foi no quadro "Se vira nos 30", do Domingão do Faustão, do qual saiu vencedor, que fez sua fama. Ele também faz apresentações na rua.

“Eu já fui chamado de vários nomes, inclusive de Homem Elástico, mas foi o Homem Borracha que ficou mais gravado na memória das pessoas. Usei esse nome na campanha para que as pessoas se lembrem de mim como a pessoa que divulgou o nome da cidade no Brasil inteiro”, disse o candidato. Geferson é de Goiânia, mas mora em Anápolis há 21 anos. Seus dois filhos, de 14 e 18 anos, também têm a mesma habilidade e já se apresentaram no programa do Faustão. Na ocasião, foram chamados de “Borrachinhas”.
Homem Borracha se apresenta em rua (Foto: Arquivo pessoal)Homem Borracha faz apresentação (Foto: Arquivo
pessoal)
É a primeira vez que ele se candidata a vereador. Dono de uma autopeças em Anápolis, ele acredita que o nome de urna possa atrair os eleitores. A decisão de entrar para a política se deu há um ano, quando ele sofreu uma infecção em um dos dedos da mão e precisou de atendimento no Hospital Municipal da cidade. “Eu passei por três médicos e nenhum resolveu meu problema. Era simplesmente uma espinha de peixe que tinha entrado e infeccionado meu dedo e os médicos nem sabiam dizer o que era."

Depois do episódio, o Homem Borracha decidiu que queria fazer algo pela saúde da cidade. “Eu já estava com vontade de me candidatar desde 2008 e, depois disso, vi que tinha que fazer algo. Minha intenção é lutar pela melhora no atendimento aos pacientes."
Homem Caju
Kleber Santana, mais conhecido como o Homem Caju, também é candidato pela primeira vez. Ele tenta uma vaga na Câmara de Fortaleza pelo Partido Verde (PV). Para conquistar eleitores, veste um traje de super-herói, com capa vermelha e um caju gigante bordado no peito. Durante a campanha, canta e dança nas ruas.
Ele contou que a inspiração para o nome surgiu após as "mulheres frutas". "Chegaram as mulheres frutas, daí eu pensei: 'Como eu sou conhecido por Cajuzinho, por vender doce de caju quando era criança, e já está na hora de virar um homem, veio a ideia do Homem Caju'", disse.
Durante as caminhadas da campanha eleitoral, duas "cajuzetes" o acompanham. "São amigas, elas não recebem para fazer a campanha. A gente sempre troca ajuda", afirmou. Enquanto dança e conversa com os eleitores, as cajuzetes distribuem santinhos e adesivos.
Kleber Santana vai às ruas com as 'cajuzetes' (Foto: André Teixeira/G1)Kleber Santana vai às ruas com as 'cajuzetes' (Foto:
André Teixeira/G1)
Antes da campanha, Kleber, de 28 anos, usava o personagem Homem Caju para se apresentar em programas de televisão no Ceará. Ele contou que foi motivado a se candidatar por amigos e colegas que o assistiam nos programas. "Muita gente me dizia: 'Se você se candidatar, eu voto em você'. Então eu pensei: 'Já que eu tenho tantos votos, vou me candidatar, sim", afirmou.
As propostas do Homem Caju são voltadas para a educação infantil e combate ao preconceito contra gays e lésbicas. "Uma das cadeiras da Câmara tem que ser da periferia, de gente que vai lutar contra preconceitos e lutar por uma educação melhor."
Durante o corpo a corpo, o candidato também é acompanhado por um carro de som, disponibilizado pela coligação que o apoia, tocando um funk que compôs para se apresentar nos programas de televisão. "Não é o Homem Picanha, nem a Mulher Filé, de quem eu estou falando: é do Homem Caju", diz o trecho de uma das músicas.
Homem Picanha
O Homem Picanha, aliás, também concorre nestas eleições. Em São Vicente, no litoral deSão Paulo, Adenilson Nobre da Silva, de 33 anos, tenta uma vaga de vereador. Ele ficou conhecido após invadir o campo da Vila Belmiro com uma pequena tanga durante o jogo entre Santos e São Paulo, pelo Campeonato Brasileiro de 2010. Apesar de ter nascido em Alagoas, ele busca uma cadeira na Câmara Municipal da cidade paulista nas eleições deste ano.
Homem Picanha tenta vaga em São Vicente (Foto: Mariane Rossi/G1)Homem Picanha tenta vaga em São Vicente (Foto:
Mariane Rossi/G1)
Homem Picanha é formado como técnico de enfermagem, mas conta que nunca exerceu de fato a profissão porque sempre quis trabalhar com o ramo artístico. Ele disse que chegou em São Vicente para ajudar a família composta por 19 irmãos. Por isso, fez um curso de modelo, começou a atuar como dançarino em casas noturnas e a fazer shows com as mulheres frutas.
Ele classificou a invasão ao campo do Santos como “loucura”, mas disse que não se arrependeu. “Eu fiz porque o meu corpo já estava mudando, já tinha feito várias cirurgias, não era conhecido e para ser conhecido tem que ser muito louco ou muito bom”, afirmou.
O candidato disse que já foi dono da maior prótese mundial masculina e fez sete cirurgias plásticas, entre elas prótese no peitoral, no glúteo, na panturrilha e lipoaspirações na barriga. O apelido surgiu após várias transformações em seu corpo. “Coloquei esse nome de Homem Picanha para ser mais polêmico. Eu pensei em vários nomes, eu queria Homem Filé. Um colega meu, que é empresário, falou para colocar Homem Picanha porque é mais diferente, mais forte, ele achava que ia pegar mais. E agora eu gosto do nome Homem Picanha.”
Apesar de se dizer fã de cirurgias plásticas, ele contou que teve que retirar a prótese no peitoral. “Por causa da política, e porque estava me machucando e era exagerado. Pra mim, estava muito grande."
Com o slogan "Chega de carne de segunda, São Vicente agora quer picanha", ele afirmou que o foco da campanha é a saúde, os direitos da mulher e o esporte. Ele pretende criar um hospital para crianças, adolescentes e idosos, além de um órgão para dar apoio às mulheres vítimas de violência doméstica. Ele também quer incentivar a prática do esporte entre crianças e idosos.
O Homem Picanha disse que tem condições de conseguir muitos votos nesta campanha, já que seu nome e suas atitudes polêmicas o tornaram conhecido. “Eu tenho muito conhecimento. Porque eu sempre participei de trabalhos sociais. Pela loucura que eu fiz e pelo voto de protesto a favor dos nordestinos e dos gays."
* Com reportagem de Lilian Marques, do G1 BA, Marcelo Mora, do G1 SP, Humberta Carvalho, do G1 GO, André Teixeira, do G1 CE, e Mariane Rossi, do G1 Santos

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Intelectuais e artistas assinam manifesto a favor de José Dirceu.


Com assinaturas coletadas pelo cineasta Luís Carlos Barreto, texto a ser encaminhado ao STF pede que não seja feito prejulgamento e tem assinaturas de personalidades como Oscar Niemeyer, Alceu Valença, Bresser Pereira, Emir Sader e Eric Nepomuceno

O cineasta Luiz Carlos Barreto, amigo do ex-ministro José Dirceu, organizou um movimento para recolher assinaturas entre artistas em um texto-manifesto a ser enviado para os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O documento pede que não haja prejulgamento dos réus do “mensalão” – termo classificado como pejorativo – e que seja resguardado o processo legal.
“Não queremos que haja prejulgamento, pois já tem gente por aí dizendo quantos anos cada réu vai pegar de prisão. Não pode ser assim. Depois a gente reclama quando chega a ditadura”, afirmou Barreto.
dirceu mensalão intelectuais artistas manifesto
Oscar Niemeyer, Alceu Valença, Emir Sader, Eric Nepomuceno e Bresser Pereira são nomes que constam no manifesto de intelectuais e artistas a favor de um julgamento isento para José Dirceu. Foto: 247
Segundo o cineasta, 200 pessoas já aderiram ao movimento. Na lista estão nomes como Oscar Niemeyer, Alceu Valença, Bresser Pereira, Bruno Barreto, Jorge Mautner, Flora Gil, Emir Sader e Eric Nepomuceno. “Assinei porque acredito que há uma campanha contra José Dirceu. Um exagero”, disse Niemeyer.
Outro que assinou o documento foi o músico Jorge Mautner, com a convicção de que o procedimento do STF será isento de qualquer influência externa.
“Concordo que haja o julgamento e assinei o texto-manifesto porque vivemos numa democracia e, como se trata de um julgamento político, não pode haver manipulação.”
Agências

Promotoria aciona servidores por improbidade administrativa em Maringá.

                                                                                                                                                                           

A 1ª Promotoria de Justiça de Maringá, região Noroeste do Estado, ajuizou nesta segunda-feira (24/09) 13 ações civis públicas contra servidores encarregados de fiscalizações de obras no município. 

De acordo com o promotor de Justiça José Aparecido da Cruz, que assina as ações, esses funcionários extraíam vantagem dos cargos indevidamente. Segundo a Promotoria, eles realizavam projetos arquitetônicos para edificações de casas, sobrados e salões, mediante pagamento desses serviços e, em seguida, contratavam profissionais da área de engenharia civil para assinarem os respectivos projetos. Conforme o apurado, alguns servidores acompanhavam até a tramitação de processos junto à prefeitura, para liberação dos alvarás de construção.

A Promotoria aponta que, em cada ação proposta, além de um servidor, há pelo menos um engenheiro civil que - mesmo sabendo que o projeto arquitetônico não era dele e sem acompanhar a execução da obra - colaborava com os servidores, assinando como responsável, mediante pagamento feito pelos funcionários do Município.

Nas ações, o Ministério Público requer à Justiça que reconheça a ilegalidade das condutas dos servidores e as declare como ato de improbidade administrativa (artigo 11, inciso I, da Lei nº 8429/92), e que aplique as sanções correspondentes (art. 12, inciso III da mesma Lei), tais quais perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios.

O MP-PR pretende encaminhar cópias das ações civis públicas ao Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura e à Prefeitura de Maringá, para subsidiar eventuais procedimentos administrativos instaurados.


Fonte:


O alvo é Dilma em 2014.

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
O PT vai despertando de um transe que fez com que acreditasse que seria sustentável para a democracia brasileira conviver com monstrengos como esses impérios de comunicação que cada vez mais vão se tornando uma espécie de jabuticaba, porque, em breve, só existirão no Brasil. E há quem acredite que esse despertar já chegou até à presidente da República.

Ao Sul da América do Sul, porém, a semana começa com uma notícia que exige muita reflexão: até dezembro, os oligopólios de mídia argentinos, a começar pelo Grupo Clarín (a Globo argentina), terão que se desfazer de considerável parte de seus impérios no âmbito da entrada em vigor de uma lei da mídia idêntica à que existe em qualquer parte do mundo desenvolvido.

É um avanço imenso, impensável no Brasil. Afinal, em nenhum país civilizado existem grupos de comunicação que operam em todas as plataformas de mídia (televisão aberta e a cabo, rádio, jornais, revistas e portais de internet) como ainda ocorre em vários países latino-americanos, ainda que boa parte deles já esteja impondo regras a essa orgia comunicacional.

O resultado desse remanescente gigantismo e dessa voracidade por verbas públicas dos grandes grupos empresariais de comunicação todos estão vendo no Brasil. Cada vez mais, essas aberrações vão atuando como um poder paralelo ao do Estado – e, muitas vezes, prevalente.

Há pouco, ocorreu um fenômeno que só é possível em uma nação em que a comunicação não tenha regras e na qual um minúsculo grupo de grandes empresas de mídia consiga sufocar a pluralidade exigível em setor tão vital. Um veículo de imprensa escrita fez uma acusação grave a um ex-presidente da República, não apresentou uma só prova e essa acusação passou a ser vendida pelos outros três grandes impérios midiáticos e seus tentáculos como se fosse fato inquestionável.

Reflitamos sobre quantos veículos há hoje no Brasil com poder de:

1 – Pautar a Suprema Corte de Justiça e o Ministério Público, fazendo com que acusem e condenem sem provas seus adversários políticos.

2 – Fazer acusações gravíssimas aos adversários políticos sem apresentar uma só prova e sem responder por calúnia e difamação, porque qualquer reação é chamada de “censura”.

3 – Mandar repórter invadir até o quarto de dormir de adversários políticos.

4 – Manter fora do alcance de investigações funcionários envolvidos com o crime organizado.

A CPI do Cachoeira, por exemplo, irá investigar jornalistas envolvidos no esquema. Contudo, serão só os de pequenos veículos de Goiás. Ou seja: a licença para delinqüir em nome da “liberdade de imprensa” não é para a imprensa, mas só para algumas empresas de comunicação.

Essas empresas escolhidas (pelo tamanho e pelo poder econômico) põem seus funcionários para agredir as mais altas autoridades da República tecendo histórias que não provam e intimidando os agredidos com acusações de “censura”. E ninguém faz nada.

Os juízes do Supremo José Antônio Dias Tóffoli e Ricardo Lewandoski vêm sendo acusados, insultados, ridicularizados e até caluniados por funcionários de Veja, Globo, Folha e Estadão em suas “colunas” impressas e em “blogs” corporativos.

O ex-presidente Lula, que como todo ex-presidente deveria ser tratado com um mínimo de respeito, ainda que não esteja acima de críticas, foi insultado pesadamente por um colunista. Não houve uma acusação, houve xingamento puro e simples. É tratado como um criminoso condenado assim, abertamente.

Minha mulher pergunta “Como é que pode?”. Podendo, respondo. Ela quer saber se ninguém pode fazer nada. Digo que só quem poderia fazer é Lula e ele não processa ninguém. Não faz como Serra, que processou o autor de Privataria Tucana. E se processasse não adiantaria nada porque Veja tem muito dinheiro e, se condenada, paga a indenização e pronto.

Agora, se Lula entrasse na Justiça contra o tal colunista que só faltou xingar sua mãe, o processo demoraria anos e anos e, ao fim, a empresa que o emprega, paga. Garantir proteção aos seus pistoleiros é vital para que ataquem sem medo.

A classe política, o Judiciário, o Legislativo, o Executivo, todos se borram de medo de uma máquina que conta com uma horda de arapongas pronta a devassar a vida de qualquer um usando escutas ilegais, invasão de domicílio, chantagem e o que mais se puder imaginar.

E se a mídia não acha nada, inventa. E se não conseguir inventar, apela à ridicularização e à injúria, gerando desgaste emocional e destruindo o ambiente social de seus alvos. Imagine o sujeito que sai na capa da Veja ou da Folha, como lida com vizinhos, amigos, parentes, colegas de trabalho etc. É uma condenação. O sujeito paga a pena sem jamais ter sido condenado.

O julgamento do mensalão, pois, pretende plantar, já neste ano, a base de uma pretensa morte política do PT e do ex-presidente Lula. Mas o objetivo não são as eleições municipais de 2012 e o julgamento em tela não terminará após expedir suas sentenças. Está sendo plantada a base para que tenha um desenrolar.

O ministro do Supremo Joaquim Barbosa citou a presidente da República ao ler seu voto sobre uma das celeradas “fatias” que inventou para facilitar o curso desse que já é reconhecido por inúmeros juristas como um “tribunal de exceção”, ou seja, onde os critérios de julgamento fogem aos ditames do Direito e da jurisprudência.

Aqui e ali, nesse conclave entre o oligopólio midiático e os partidos de oposição ao governo federal, já se diz que o mensalão que está sendo julgado é parte de coisa ainda maior. Ou seja: estão ensaiando o discurso com o qual pretendem chegar a 2014.

Se a dobradinha entre Supremo e Procuradoria Geral da República de um lado e grande mídia de outro funcionar bem, lá pelo início de 2013 Lula será arrolado em alguma investigação sobre a acusação sem áudio, sem vídeo e sem confirmação alguma que a Veja lhe fez.

As certezas que os tais “colunistas” manifestam em que a Justiça será favorável ao plano, obviamente que derivam de conhecimento de bastidores por parte do patronato midiático em relação aos órgãos que dão curso à campanha de criminalização do PT e dos seus políticos mais eminentes.

Como não se fazem necessárias provas de nada para que o chefe do Ministério Público teça considerações sobre a hipótese de processar Lula, o mesmo valerá para qualquer outro cidadão brasileiro. Bastará uma reportagem que diga que ouviu dizer uma acusação pelo amigo, pelo parente ou pelo associado de alguém para que o Estado aceite a premissa.

Acabou a democracia no Brasil. Não é preciso mais provar nada para acusar alguém. E o que é pior: tal prerrogativa só vale para alguns, ou seja, para determinado grupo político.

O enfraquecimento do PT que está sendo plantado hoje com tanto afinco, com tanta sofreguidão, a um custo de milhões e milhões de dólares de campanhas publicitárias desencadeadas para difamar e caluniar, obviamente que não visa a eleição de prefeitos e vereadores.

Anote aí, leitor: está sendo plantada a semente do envolvimento da presidente Dilma Rousseff no mensalão 2, sobre o qual os mercenários empregados na grande mídia já falam abertamente.

Antes, porém, será preciso anular o padrinho político dela, de forma que não concorra em seu lugar se conseguirem envolvê-la em alguma coisa que a impeça de disputar a própria sucessão, contando, para isso, com o beneplácito da Procuradoria Geral da República e com a obediência do Supremo Tribunal Federal.

Os cínicos, os ingênuos e os mal-informados farão a mesma pergunta: ora, mas por que a mídia quereria tanto destruir um partido se o capitalismo vem ganhando tantos presentes dos últimos dois presidentes da República (Lula e Dilma)?

Sim, o governo Lula e o governo Dilma cederam muito ao capitalismo selvagem que vige no Brasil. Contudo, como se viu no caso dos bancos, os governos do PT cederam e cederão só enquanto não tiverem condições para deixar de ceder. Além disso, o gasto social de governos petistas e as políticas para redistribuir renda e oportunidades estão tornando o rico menos rico e o pobre menos pobre.

Quase posso ouvir a ultra-esquerda e a direita rindo juntas da afirmação que encerra o parágrafo anterior. Todavia, só se não tiver alguém para esfregar na cara delas o índice de Gini, que, aliás, melhora tanto no Brasil que pistoleiros do Partido da Imprensa Golpista já até tentaram desqualificar a mais reconhecida fórmula de mensuração da desigualdade.

Nos próximos anos, os índices oficiais mostrarão a continuidade de uma distribuição de renda que a partir do governo Lula ganhou um impulso visível a olho nu, sem nem necessidade de recorrer a estatísticas. E esse é o xis da questão.

Distribuição de renda no país virtualmente mais desigual do mundo obviamente que mobiliza contra si os poderes que produziram essa situação. Alguém já se perguntou por que o Brasil é tão mais desigual que qualquer outro país em estágio similar de desenvolvimento?

A concentração de renda brasileira é digna de qualquer republiqueta bananeira. Aliás, os países que se ombreiam conosco em injustiça social são só os países mais miseráveis e sem importância política da África e da América Latina. Ou seja: nenhum país com tanta riqueza e tecnologia quanto o nosso tem desigualdade sequer parecida.

A equação que construiu esse fenômeno desde a Proclamação da República se sustenta no uso de meios de comunicação de massa para produzir realidades virtuais e para calar quem disser o que não interessa aos beneficiários da injustiça social, aqueles que a mídia diz que não existem, que são invenção dos que querem “luta de classes”.

Eis porque o PT se tornou “inviável” para a elite que concentra renda e que é dona das maiores fortunas e dos mais importantes grupos de mídia.

Distribuição de renda? Ora, para dar a alguém há que tirar de alguém, por isso se diz distribuição, ou redistribuição. Desenhando: a quantidade de dinheiro que existe no país é uma só. Não dá para criar riqueza e dar só para quem tem pouco, tem que tirar de quem tem muito ou de quem tem mais ou menos e dar a quem não tem. É assim que funciona.

O mais engraçado de tudo isso é que os que têm muito sempre acabam empurrando uma conta desse tipo para quem tem mais ou menos, ou seja, para a classe média, que, no entanto, adota o discurso daquele que lhe empurra a conta. E achando-se muito inteligente por isso…

Enfim, digressões à parte, é assim que a banda toca. Se não houver uma reação já, o script é esse.

O tom arrogante dos mercenários da grande mídia se deve à certeza de que está tudo dominado: seus patrões, além de dinheiro, têm como chantagear qualquer poder da República com campanhas de difamação como as que se abateram sobre Tóffoli, Lewandowski, Lula etc.

É nesse contexto que se olha para a única pessoa que tem hoje poder para enfrentar tudo isso: Dilma Vana Rousseff. Porque mídia e oposição demo-tucana detêm o poder máximo do Judiciário graças a Lula e ela terem nomeado procuradores-gerais e ministros do Supremo de olhos fechados, acolhendo indicações da Justiça e do Ministério Público.

Lula chegou ao poder crente em que teria que agir de forma “republicana” na indicação daqueles que são os únicos que podem inclusive processar presidentes, condená-los e até destituí-los do cargo. Deu nisso aí.

O homem que agora está nas mãos de um procurador-geral da República que já se mostrou seu adversário político nomeou sempre aquele novo procurador-geral que o Ministério Público Federal indicava enquanto que os presidentes e governadores tucanos nomeavam e nomeiam procuradores-gerais afinados consigo politicamente.

Inocência? Sim, com absolta certeza. Lula foi inocente. Mas Dilma está sendo ainda mais. Começou seu governo achando que poderia se entender com a mídia sem entender que ela não passa de braço político de um setor da sociedade, o setor mais rico. Ponto.

Dilma também despertou? Alguns dirão que suas respostas aos insultos de Fernando Henrique Cardoso e de Joaquim Barbosa e a nomeação rápida do novo ministro do STF constituem sinais de que já entendeu o que está acontecendo. A preocupação, porém, é a seguinte: quem caiu naquele conto talvez ainda não tenha percebido que é o alvo final disso tudo.

*****

Quero cumprimentar o leitorado deste blog pelo magnífico desempenho no apoio que emprestou à iniciativa desta página e do Movimento dos Sem Mídia de exigir que a lei eleitoral seja respeitada. A medida, agora, terá dinâmica própria. O Jurídico da ONG já encaminhou a representação. Assim que tiver notícias, faço o relato.

via Portal Luis Nassif

Cuba.Congresso apresenta com sucesso,vacinas contra o câncer de próstata.


A empresa cubana Labiofam estado apresentou em uma conferência em Havana 30 novas vacinas virais e bacterianas, incluindo um câncer de próstata testado com sucesso em 56 pacientes.
Esta vacina terapêutica projetado pelo grupo empresarial concluiu que uma segunda fase experimental.
O teste foi de equilibrar "uma melhoria acentuada na qualidade de vida dos pacientes."
A vacina, ProVac Heber, aplica-se no avançado estágio de cancro da próstata, em que o paciente não recebeu radioterapia ou quimioterapia.
LABIOFAM 2012 Congresso Internacional, com a participação de 450 delegados de Cuba e de outros 35 países ", trabalhando em Cooperação Sul-Sul no contexto de que" vai oferecer serviços e produtos em oferta ", explicou Labiofam presidente, José Antonio Fraga Castro.
A conferência discute o trabalho medicamentos naturais no tratamento de câncer, suplementos alimentares vacinas humanas, viral e bacteriana, diagnósticos, medicina, veterinária homeopata, 
biofertilizantes e biopesticidas.
(Com informações da Reuters)
via Cubadebate

Administração Barros é condenada a reintegrar auxiliar de enfermagem.

Em sentença proferida no último dia 19, o juiz Belchior Soares da Silva, da 6ª Vara Cível de Maringá, determina que a Prefeitura de Maringá anule o processo administrativo que exonerou, em 2011, o auxiliar de enfermagem do município, Paulo Vidigal .

Além disso, a administração foi condenada a pagar os vencimentos do período em que o servidor foi afastado de suas funções – por conta dessa demissão injusta –, além do valor de R$ 1,5 mil correspondente a custas processuais e honorários advocatícios.

"Tratava-se de uma exoneração injusta. Motivada por minha participação nas lutas da categoria e às críticas e denúncias feitas contra a administração e publicadas em meu blog", desabafa Vidigal. "Gostaria de agradecer todos os servidores que me apoiaram durante os seis meses que fiquei exonerado", acrescenta o servidor.

Vidigal divide essa vitória com outros servidores municipais que foram (ou ainda são) vítimas de perseguição da administração Barros. Em seu blog, ele compartilha a sentença do juiz Belchior. 

via SISMMAR

PSDB condiciona voto parlamentar a ministro do STF em troca de decisão judicial.

                         http://colunistas.ig.com.br/poderonline/2012/09/24/oposicao-resiste-a-sabatina-de-savascki/

O senador tucano Álvaro Dias, com o agravante de falar pelo PSDB, como líder no Senado, confessa condicionar seu voto para nomear ministro do STF, mediante toma-lá-dá-cá em uma futura decisão judicial.

Senador negociar seu voto para ministro do Supremo em troca de decisões judiciais é flagrante delito de oferta de vantagem indevida a servidor público, o que, em tese, exige condenação do senador pelo crime de corrupção ativa, pois basta a oferta de vantagem, independente de aceite. Sobretudo a partir da nova jurisprudência do STF.

São os senadores quem sabatinam e votam ou vetam o nome de ministros do STF indicados ao Senado pela Presidência da República.

Com a aposentadoria de Cesar Peluso, a presidenta Dilma indicou Teori Zavascki, que já era magistrado em outro tribunal superior, o STJ. É nome considerado técnico de carreira, com biografia desvinculada de grupos políticos.

Pois o tucano que, como líder, fala por seu partido, pressiona e constrange o poder judiciário dizendo que só admite votar na indicação de Zavascki mediante uma barganha: que ele não interfira no "calendário eleitoral" do julgamento da Ação Penal 470, o chamado "mensalão", não pedindo vistas do processo.

Ora, isso é assunto interno do STF, é decisão judicial, que deveria ser independente de pressões políticas e da opinião de quem quer que seja. Um juiz deve ter compromisso apenas com a lei, com os autos, e com o ato de fazer justiça. 

Cabe ao Senado cumprir suas atribuições constitucionais de verificar se o nome indicado atende aos requisitos para o cargo, e só. Jamais pode haver negociação por senadores de decisões judiciais futuras.

via  Amigos do Presidente Lula

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Os 10 sonhos da oposição que são pesadelos para o Brasil.


As oposições no Brasil apostam no pior, nem que isso signifique sofrimento para o povo. Mas apostar no pior não tem dado certo

À falta de programa e de candidato, os setores opositores sonham com descalabros que, talvez, lhes deem alguma chance de evitar que Dilma se reeleja em 2014 e o Brasil siga o caminho que vem trilhando, vitoriosamente (nunca nenhuma força, pela via democrática, governou por tanto tempo no Brasil, como o PT).
Como sonhar não é proibido – mesmo que seja com pesadelos para o país e para o povo -, as oposições desejam ardentemente que:
Melhoria de vida do povo brasileiro não passa pelos ‘sonhos’ da oposição. Foto: divulgação / web
1. A recessão internacional afete profundamente a capacidade de crescer da economia brasileira, instaurando, aqui também, os descalabros que o neoliberalismo produz na Europa: recesso, desemprego, endividamento, dependência do FMI, inflação, fuga de capitais.
2. Crise social, grandes mobilizações populares contra o governo, repressão, perda de apoio popular do governo. A CUT se divide, um setor sai e se soma aos grupos de ultra-esquerda.
3. Brigas se acentuam na base politica do governo, PSB e PMDB se autonomizam e prepararam candidaturas próprias. O governo perde maioria no Congresso e tem dificuldades para librar recursos e aprovar projetos. O PAC se estaciona, assim como o Minha casa, minha vida, o Bolsa Família e outros programas sociais do governo.
4. Dilma e Lula se estranha e brigam, cada um por um lado, batendo um no outro.
5. As obras do Mundial de Futebol e das Olimpíadas atrasam, Brasil é ameaçado de perder suas sedes.
6. Políticas públicas nas zonas do Rio, antes dominadas pelos narcotraficantes fracassam, diante do ressurgimento dos bandos armados e essas zonas voltar a estar sob controle dos narcos.
7. As relações do Brasil na América Latina se deterioram: conflitos com a Argentina inviabilizam o Mercosul, entrada da Venezuela se complica. Polo neoliberal do Pacífico se fortalece, em contraposição ao Mercosul.
8. Usinas e outros projetos governamentais são inviabilizados por movimentos indígenas e ecológicos, e o Brasil desemboca num apagão.
9. Julgamento do “mensalão” desemboca em processo contra o Lula.
10. Uma eliminação vergonhosa do Brasil do Mundial de Futebol, além da má organização evento, ajudariam a baixar ainda mais a auto-estima dos brasileiros.
Em suma, as oposições apostam em desastres, ficam olhando a economia internacional, pra ver se há nuvens que promovam grandes tempestades, que desequilibrem o modelo econômico que articula crescimento com distribuição de renda. Apostam no pior, nem que isso signifique sofrimento para o povo.
Mas apostar no pior não tem dado certo. Não deu no começo do governo Lula, não deu na tentativa de impeachment em 2005, nem no começo da crise internacional, em 2008. Não dará agora também. Mas serve para caracterizar no que apostam as oposições. Elas continuarão vivendo pesadelos.
Emir Sader, Carta Maior

com Pragmatismo Político