quinta-feira, 31 de julho de 2014
terça-feira, 29 de julho de 2014
domingo, 27 de julho de 2014
sábado, 19 de julho de 2014
Professora gera revolta ao amarrar aluno com fita adesiva e postar fotos na internet.
Uma jovem educadora infantil gerou revolta depois que supostamente envolveu a cabeça e os braços de um de seus alunos com fita adesiva e postou as imagens na internet. O caso ocorreu na província chinesa de Hebei.
Segundo informações, a professora teria compartilhado com os amigos a imagem do pequeno estudante na situação difícil e constrangedora pela rede WeChat. O aplicativo de mensagens é bastante popular na China.
A jovem leciona na Yu Tian, uma escola infantil na cidade de Langfang. Ela foi acusada de envolver fita plástica em torno da cabeça de um aluno e o deixar apenas com os olhos e o nariz livres.
Acredita-se que o aluno estaria sendo punido, e foi condenado a se sentar no canto da sala. A professora aproveitou e fotografou o garoto, fazendo com que a foto se tornasse viral na web.
Internautas ficaram enfurecidos com o comportamento da professora, e prometeram encontrar sua identidade. Eles acreditam que além de danos físicos a criança tenha sofrido psicologicamente com o incidente.
A foto fez com que inúmeros pais reclamassem das formas de punições impostas por educadores em escolas chinesas.
O caso segue sob investigação.

Fonte: Shangaiist
Segundo informações, a professora teria compartilhado com os amigos a imagem do pequeno estudante na situação difícil e constrangedora pela rede WeChat. O aplicativo de mensagens é bastante popular na China.
A jovem leciona na Yu Tian, uma escola infantil na cidade de Langfang. Ela foi acusada de envolver fita plástica em torno da cabeça de um aluno e o deixar apenas com os olhos e o nariz livres.
Acredita-se que o aluno estaria sendo punido, e foi condenado a se sentar no canto da sala. A professora aproveitou e fotografou o garoto, fazendo com que a foto se tornasse viral na web.
Professora pune aluno o enrolando com fita adesiva.
A foto fez com que inúmeros pais reclamassem das formas de punições impostas por educadores em escolas chinesas.
O caso segue sob investigação.
Fonte: Shangaiist
Planalto suspeita de fraude na pesquisa Datafalha.
Sabe de nada, inocentes!Vai alimentando o PiG, bando de burro!
Por Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania
A recém-divulgada pesquisa Datafolha sobre a sucessão presidencial foi recebida com espanto e até com indignação pela área de Comunicação do governo Dilma Rousseff. Essa é a avaliação da citada pesquisa que esse setor governamental fez ao Blog em conversa telefônica nesta sexta-feira (18).
Em primeiro lugar, o governo tem pesquisa privada concluída na quinta-feira (17) pelo instituto Vox Populi – que faz pesquisas rotineiramente para o PT. Segundo essa pesquisa, Dilma teria 43,8%; Aécio Neves, 19%; Eduardo Campos, 8,7%; pastor Everaldo, 3%. Votos em branco e nulos somariam 22%.
No Datafolha, Dilma aparece com 36%, Aécio com 20%, Eduardo com 8% e pastor Everaldo com 3%; bancos e nulos somam 13% e indecisos, 14%.
Vale esclarecer que, na conversa com a Comunicação do governo, alguns fatos foram passados pela fonte em questão e outros foram submetidos a ela pelo blogueiro e receberam sua concordância.
Em primeiro lugar, as pesquisas que vêm sendo feitas pelo governo praticamente não sofreram variação ao longo dos últimos meses.
Em junho, por exemplo, o Datafolha chegou a dar 34% para Dilma
Já em julho, o Datafolha apurou 38% para Dilma – e atribuiu a subida ao entusiasmo com a Seleção brasileira de futebol, então com esperanças de conquistar a Copa de 2014, e à boa organização do evento.
O governo, porém, diz que seu acompanhamento das pesquisas ao longo dos últimos meses mostrou que a presidente vem mantendo ao redor de 40% de intenções de voto. Às vezes um pouco mais, às vezes um pouco menos. Essas oscilações no primeiro turno, segundo o governo, não aconteceram nas pesquisas privadas feitas pelo Vox Populi para o PT.
Mas é sobre o segundo turno que a pesquisa Datafolha divulgada na última quinta-feira (17) derrapou mais, na visão do governo Dilma. Segundo a fonte consultada, "não tem lógica Aécio ficar estacionado no primeiro turno e ganhar 20 pontos percentuais no segundo enquanto Dilma só ganha 8 pontos".
Independentemente da avaliação do governo, este blog comparou com a eleição de 2010 alguns dados da última pesquisa Datafolha que ganharam grande destaque nas manchetes com a aparente finalidade de destacar aspectos ruins para Dilma.
Dois pontos da pesquisa ganharam grande destaque na mídia: rejeição a Dilma e "empate técnico" entre ela e Aécio no segundo turno.
Comecemos pelo 2º turno. No post anterior, o Blog divulgou que não há muita diferença nas intenções de voto do candidato petista, do tucano e do (s) candidato (s) da terceira via no primeiro turno – ao menos em relação às três últimas eleições presidenciais.
Veja o gráfico, abaixo.
Agora, a mesma pesquisa foi feita pelo Blog em relação ao segundo turno de 2010. Os institutos que apuraram os números que figuram no gráfico abaixo foram Datafolha, GPP, Ibope, Sensus e Vox Populi.
Notem que Serra chegou a ficar em empate técnico com Dilma em pesquisa Sensus com "campo" entre 11 e 13 de outubro de 2010. Naquela pesquisa, Dilma apareceu com 46,8% e Serra com 42,7% – ou seja, ambos poderiam ter 44,8%, pela "margem de erro".
Em julho de 2010, pesquisa Datafolha com "campo" entre os dias 20 e 23 mostrava Dilma com 46% e Serra com 45%. A situação no segundo turno era mais difícil naquele ano do que hoje, para Dilma.
Mas o dado mais surpreendente refere-se à taxa de rejeição de Dilma, que a mídia e a oposição estão martelando. Segundo esse grupo oposicionista-midiático, "nenhum candidato se elege com rejeição de 35%".
Bem, aí vai uma má notícia para os torcedores de Aécio Neves – Eduardo Campos não importa: segundo pesquisa CNT/Sensus divulgada em outubro de 2010, Dilma venceu aquela eleição com 35,4% de rejeição; Serra tinha 37,5%.
Contudo, o pior – para Aécio Neves – vem agora. O grande trunfo do candidato tucano hoje, apesar do que diz a mídia tucana, é ele ainda não ser muito conhecido. Segundo essa mídia, ao se tornar mais conhecido Aécio tende a crescer. Os fatos, porém, insinuam que pode ser o contrário.
Há um fator que este Blog explicou no post Datafolha e o beijo da morte de FHC, publicado em 6 de junho passado. O texto relatou dado daquela pesquisa em que o Datafolha mostrou Dilma com apenas 34%, no mesmo mês de junho. A mídia escondeu o dado, mas isso não fez com que sumisse.
Para explicar, transcrevo, a seguir, informação sobre a pesquisa Datafolha de junho escondida lá no finzinho da reportagem da Folha de São Paulo intituladaJoaquim Barbosa é o segundo mais influente da eleição (6/6/2010):
"(...) os que 'com certeza' optariam por alguém [um candidato a presidente] sugerido por FHC são 12%. No caso do tucano, o destaque é a sua influência negativa: 57% dizem que não votariam em alguém apoiado por ele, o campeão por esse critério [de influência no voto do eleitorado]".
Quando a campanha de Dilma tiver acesso ao horário "gratuito" no rádio e na televisão, a rejeição de Aécio deve subir muito. E como essa rejeição a FHC já atravessa muitos anos (mais de uma década), dificilmente terá mudado.
Aliás, hoje só a oposição fala, através da grande mídia. Com o horário eleitoral, todos irão falar. Inclusive Dilma, de quem a mídia só reproduz as palavras que interessam à oposição.
Mas voltando ao "beijo da morte de FHC", vale lembrar que ninguém vence eleição com 57% de rejeição. É estatisticamente impossível. E mesmo que Aécio – como Serra em 2002 e 2010 e Geraldo Alckmin em 2006 – esconda FHC, é óbvio que a campanha de Dilma não vai deixar. Muitos ainda não sabem que Aécio é o candidato de FHC. Mas vão saber.
via Terror do Nordeste
domingo, 13 de julho de 2014
Eduardo Galeano: "Quem deu a Israel o direito de negar todos os direitos?"
O exército israelense, o mais moderno e sofisticado do mundo, sabe a quem mata. Não mata por engano. Mata por horror. As vítimas civis são chamadas de “danos colaterais”, segundo o dicionário de outras guerras imperiais. Em Gaza, de cada dez “danos colaterais”, três são crianças
Por Eduardo Galeano
Para justificar-se, o terrorismo de estado fabrica terroristas: semeia ódio e colhe pretextos. Tudo indica que esta carnificina de Gaza, que segundo seus autores quer acabar com os terroristas, acabará por multiplicá-los.
Eduardo Galeano: “Este artigo é dedicado a meus amigos judeus assassinados pelas ditaduras latinoamericanas que Israel assessorou”
São filhos da impotência os foguetes caseiros que os militantes do Hamas, encurralados em Gaza, disparam com desajeitada pontaria sobre as terras que foram palestinas e que a ocupação israelense usurpou. E o desespero, à margem da loucura suicida, é a mãe das bravatas que negam o direito à existência de Israel, gritos sem nenhuma eficácia, enquanto a muito eficaz guerra de extermínio está negando, há muitos anos, o direito à existência da Palestina.
Noam Chmsky: Barbárie em Gaza.
“Tudo isso vai continuar, enquanto for apoiado por Washington e tolerado pelo Ocidente – para nossa vergonha infinita”
Por Noam Chomsky, traduzido por Antonio Martins no Outras Palavras
Às três da madrugada (horário de Gaza), de 9 de julho, em meio ao último exercício de selvageria de Israel, recebi um telefonema de um jovem jornalista palestino em Gaza. Ao fundo, podia ouvir o lamúrio de seu filho pequeno, entre sons de explosões de de jatos, atirando sobre qualquer civil que se mova e sobre casas. Ele acabava de ver um amigo, num carro claramente identificado como “imprensa”, voar pelos ares. E ouvia gritos ao lado de sua casa, após uma explosão — mas não podia sair, ou seria um alvo provável. É um bairro calma, sem alvos militares – exceto palestinos, que são presa fácil para a máquina militar de alta tecnologia de Israel, abastecida pelos Estados Unidos. Ele contou que 70% das ambulâncias haviam sido destruídas e, até aquele momento, mais de 70 pessoas [o número subiu para 120 na sexta, 11/7, segundo o Guardian] haviam sido mortas e 300 feridas – cerca de 2/3, mulheres e crianças. Poucos ativistas do Hamas, ou instalações para lançamento de foguetes, haviam sido atingidas. Apenas as vítimas de sempre.
É importante entender como se vive em Gaza, mesmo quando o comportamento de Israel é “moderado”, no intervalo entre crises fabricadas, como esta. Um bom retrato está disponível num relatório da UNRWA (a agência da ONU para refugiados palestinos) preparado por Mads Gilbert, o corajoso médico norueguês que trabalhou extensivamente em Gaza, mesmo durante os ataques mortíferos de Israel. A situação é desastrosa, por todos os ângulos. Gilbert narra: “As crianças palestinas em Gaza sofrem imensamente. Uma vasta proporção é afetada pelo regime de desnutrição imposto pelo bloqueio israelense. A prevalência de anemia entre menores de dois anos é de 72,8%; os índices registrados de síndrome consuptiva, nanismo e subpeso são de 34,3%, 31,4% e 31,45%, respectivamente”. E estão piorando.
Quando Israel está em fase de “bom comportamento”, mais de duas crianças palestinas são mortas por semana – um padrão que se repete há 14 anos. As causas de fundo são a ocupação criminosa e os programas para reduzir a vida palestina a mera sobrevivência em Gaza. Enquanto isso, na Cisjordânia os palestinos são confinados em regiões inviáveis e Israel tomas as terras que quer, em completa violação do direito internacional e de resoluções explícitas do Conselho de Segurança da ONU – para não falar de decência.
E tudo isso vai continuar, enquanto for apoiado por Washington e tolerado pela Europa – para nossa vergonha infinita.
Por Noam Chomsky, traduzido por Antonio Martins no Outras Palavras
Às três da madrugada (horário de Gaza), de 9 de julho, em meio ao último exercício de selvageria de Israel, recebi um telefonema de um jovem jornalista palestino em Gaza. Ao fundo, podia ouvir o lamúrio de seu filho pequeno, entre sons de explosões de de jatos, atirando sobre qualquer civil que se mova e sobre casas. Ele acabava de ver um amigo, num carro claramente identificado como “imprensa”, voar pelos ares. E ouvia gritos ao lado de sua casa, após uma explosão — mas não podia sair, ou seria um alvo provável. É um bairro calma, sem alvos militares – exceto palestinos, que são presa fácil para a máquina militar de alta tecnologia de Israel, abastecida pelos Estados Unidos. Ele contou que 70% das ambulâncias haviam sido destruídas e, até aquele momento, mais de 70 pessoas [o número subiu para 120 na sexta, 11/7, segundo o Guardian] haviam sido mortas e 300 feridas – cerca de 2/3, mulheres e crianças. Poucos ativistas do Hamas, ou instalações para lançamento de foguetes, haviam sido atingidas. Apenas as vítimas de sempre.
É importante entender como se vive em Gaza, mesmo quando o comportamento de Israel é “moderado”, no intervalo entre crises fabricadas, como esta. Um bom retrato está disponível num relatório da UNRWA (a agência da ONU para refugiados palestinos) preparado por Mads Gilbert, o corajoso médico norueguês que trabalhou extensivamente em Gaza, mesmo durante os ataques mortíferos de Israel. A situação é desastrosa, por todos os ângulos. Gilbert narra: “As crianças palestinas em Gaza sofrem imensamente. Uma vasta proporção é afetada pelo regime de desnutrição imposto pelo bloqueio israelense. A prevalência de anemia entre menores de dois anos é de 72,8%; os índices registrados de síndrome consuptiva, nanismo e subpeso são de 34,3%, 31,4% e 31,45%, respectivamente”. E estão piorando.
Quando Israel está em fase de “bom comportamento”, mais de duas crianças palestinas são mortas por semana – um padrão que se repete há 14 anos. As causas de fundo são a ocupação criminosa e os programas para reduzir a vida palestina a mera sobrevivência em Gaza. Enquanto isso, na Cisjordânia os palestinos são confinados em regiões inviáveis e Israel tomas as terras que quer, em completa violação do direito internacional e de resoluções explícitas do Conselho de Segurança da ONU – para não falar de decência.
E tudo isso vai continuar, enquanto for apoiado por Washington e tolerado pela Europa – para nossa vergonha infinita.
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